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Em encontro com John Kerry, Amin pede parceria dos EUA para desenvolvimento de tecnologias de sustentabilidade para Amazônia

O senador Esperidião Amin participou nesta terça-feira (28), em Brasília, da reunião organizada pelo senador Nelsinho Trad (PSD/MS), solicitada pela Embaixada dos Estados Unidos, para tratar das questões climáticas e combate ao desmatamento. O encontro contou com a participação do assessor especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, no Congresso Nacional, e a interlocução com parlamentares ligados ao meio ambiente e à agricultura.

Integrante das comissões de Agricultura e Meio Ambiente do Senado na última legislatura, Esperidião Amin afirmou no encontro, que os Estados Unidos precisam ajudar a Amazônia com parceria na pesquisa, no desenvolvimento de tecnologia e biotecnologia.

“Principalmente, a termos fontes de atividade econômica para os 25 milhões de brasileiros que moram na Amazônia brasileira que nos dê prosperidade e não atraso ou condenação a permanecer numa idade estranha no mundo de hoje, ou seja, parceria para desenvolvimento de tecnologias de sustentabilidade para Amazônia”, afirmou Amin.

O parlamentar catarinense também enfatizou a importância dos EUA fazerem parceria na tecnologia que permita ao Brasil a reindustrialização inteligente com sustentabilidade, cuidando também da transição justa nos modelos de geração de energia.

“Além disso, fiz uma ponderação instigante a John Kerry sobre a necessidade de termos uma contabilidade honesta sobre emissão de carbono. Por exemplo, um dia da guerra da Ucrânia representa mais de três dias de desmatamento no mundo em matéria de CO2. Os números podem até não ser exatos, mas além daquilo que já existe em matéria de poluição é preciso atentar para que uma guerra desastrosa como esta, além de perdas de vidas, tragédias de refugiados, o que uma guerra dessa produz de emissão de carbono da pior qualidade. E isso está acontecendo por falta de esforço e empenho para se conseguir a paz”, finalizou Amin.

Em artigo do portal UOL do mês de novembro sobre a Guerra na Ucrânia e os impactos no clima, diz que a guerra trouxe a questão das emissões de gases do efeito estufa dos exércitos, cujo cálculo é muito difícil. Os cientistas calculam que essas emissões equivalem a entre 1% e 5% do total global, de acordo com um relatório publicado no início do mês de novembro passado na revista científica Nature. As maiores forças armadas são as dos Estados Unidos. Se fossem um país, suas emissões por habitante seriam as mais altas do mundo, o equivalente a 42 toneladas de CO2.

As Forças Armadas dos EUA são compostas por aproximadamente 1.4 milhões de membros. Se fosse um País, suas emissões por habitantes seriam equivalentes a 42 toneladas de CO2. O que soma cerca de 59 milhões de toneladas, no mesmo período citado na matéria da UOL.

Também participaram do encontro a senadora Tereza Cristina (PP/MS), os senadores, Izalci Lucas (PSDB/DF), Mecias de Jesus (Republicanos/RR), Otto Alencar (PSD/BA), Omar Aziz (PSD/AM) e os deputados federais Zé Silva e (Solidariedade/MG) e Zé Vitor (PL/MG).

Na delegação americana, também estava a nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.

Representando o Ministério das Relações Exteriores no Brasil, acompanhou a reunião o diretor do Departamento de América do Sul no MRE, onde são tratados os temas amazônicos, ministro João Marcelo Galvão de Queiroz. Ele estava acompanhado do chefe da Divisão de Financiamento e Adaptação (DFIA) do Departamento de Clima, Daniel Machado da Fonseca.

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