Resolução critica aliança com Dario, mas defende unidade para esquerda chegar ao 2° turno
Ao abrir mão da candidatura própria ao governo de SC, em Convenção no último sábado, a Federação PSOL/Rede optou por manter o compromisso com a unidade, defendendo a possibilidade de segundo turno pra esquerda na disputa do governo em Santa Catarina.
Críticos da aliança com Dário Berger, PSOL e Rede foram informados pelo PT de que não haveria espaço na Frente de esquerda para duas candidaturas ao Senado.
Após uma semana de indefinições, a Federação optou por lançar Afrânio Boppré, vereador de Florianópolis, ao Senado, sem indicar candidatura ao governo de SC.
“Nunca a esquerda esteve tão perto de postular uma vaga no segundo turno das eleições no nosso estado. Considerando a atual quadra histórica, de retrocessos sociais e ameaça constante à democracia, entendemos que não há espaço para aventuras de demarcação de posição. Nesse sentido, o PSOL-SC não apresentará candidatura própria ao governo do estado”, afirma resolução do Diretório Estadual do PSOL, aprovada antes da Convenção de sábado.
“Estamos fazendo um gesto para que a esquerda tenha chances de ir ao segundo turno em SC. Ao mesmo tempo, não podíamos deixar o eleitor de esquerda sem opção ao Senado. Não é a unidade que queríamos, mas foi a unidade possível”, afirmou o Presidente do PSOL-SC, Mário Dutra.
A Federação PSOL/Rede também aprovou 15 candidatos a Federal e 32 a estadual.
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