O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, destacou a importância do tratamento precoce contra a Covid-19 e reforçou que a indústria segue rigorosamente os protocolos no ambiente de trabalho. Os assuntos foram debatidos nesta quinta-feira, dia 25, em reunião virtual do Grupo Econômico, coordenado pelo secretário da Fazenda, Paulo Eli. “Estamos preocupados com a situação da pandemia no estado, mas muito confiantes porque nossas empresas vão redobrar os cuidados e os protocolos de segurança têm sido aplicados no ambiente de trabalho. Precisamos reforçar na sociedade os cuidados. Isso é fundamental nesse momento em que Santa Catarina está sendo bastante afetada”, disse Aguiar, que estava acompanhado pelo 1° vice-presidente da FIESC, Gilberto Seleme.
Ele também salientou que tem participado de videoconferências com autoridades médicas do país sobre tratamento precoce. “Volto a insistir que temos que avaliar a adoção de um protocolo de saúde para evitar ou diminuir os danos do vírus ao paciente. Temos discutido esse assunto na FIESC com médicos e especialistas em saúde que nos relataram que o tratamento precoce diminui a incidência da contaminação”, explicou Aguiar. A sugestão recebeu o apoio de participantes da reunião, entre eles, da FACISC, FCDL-SC, FAESC e Movimento Floripa Sustentável.
Aguiar destacou ainda que a Federação tem colaborado com o governo catarinense no combate à pandemia e informou que a entidade doou oito ventiladores pulmonares no domingo, dia 21, para o hospital de São Miguel do Oeste. Os ventiladores são de procedência catarinense – foram fabricados em Mafra, pela GreyLogix, empresa que iniciou produção do equipamento em 2020, após receber apoio tecnológico dos Institutos SENAI de Inovação. “É um trabalho que temos feito no sentido de auxiliar o governo para fazer essas compras emergenciais. Temos que unir esforços para superar essa grave crise”, declarou ele, que também colocou à disposição a ferramenta CoronaDados, sistema do SESI-SC que permite monitorar a evolução do vírus nos colaboradores, desde os primeiros sintomas.
O secretário Paulo Eli destacou os esforços dos governos estaduais, prefeituras e do governo federal para atender os pacientes e dar condições aos hospitais, mas a velocidade da contaminação subiu muito. “Agora estão sendo reativadas UTIs que estavam desativadas porque não tinham pacientes. Estão sendo reativadas essas estruturas numa velocidade maior do que antes, mas vamos conseguir passar por essa fase complexa”, disse. Outro tema debatido no encontro foi a disponibilidade de vacinas. Ele informou que o governo tem recurso para comprar, mas o problema é a falta do imunizante no mundo. “Então, assim que tiver a vacina disponível o estado vai comprar. Isso está bem articulado. O problema é a falta dela”, ressaltou.
foto>Filipe Scotti, Fiesc