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Em setembro, exportações catarinenses têm maior resultado para o mês em 25 anos

As exportações catarinenses somaram US$ 973,4 milhões em setembro, um recorde em 25 anos para o período. O valor é o maior resultado para o mês desde 1997 – início da série histórica – conforme análise do Observatório FIESC. O resultado também representou um crescimento de 17% na comparação com agosto. No acumulado do ano os embarques de Santa Catarina somam US$ 7,436 bilhões, alta de 21,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As vendas de carne suína catarinense para o exterior também continuam em patamares elevados, com o terceiro melhor resultado mensal do ano. Junto com as carnes de aves, foram os principais destaques na exportação em setembro e representaram 30% dos embarques catarinenses no período. O aumento da demanda global ajuda a explicar o resultado. A outra boa notícia é que, para o setor de proteína animal, as perspectivas para 2022 se mantêm positivas.

“Santa Catarina avança no mercado global pela qualidade dos seus produtos e pelo reconhecimento sanitário da indústria de alimentos. A adequação das plantas catarinenses para acessar mercados internacionais reflete o nível de competitividade das nossas empresas. Com um cenário favorável de retomada da economia mundial, temos condições de ampliar ainda mais a nossa participação em exportações”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

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De acordo com a economista do Observatório FIESC Mariana Correia Guedes, o crescimento do setor nas exportações de Equipamentos Elétricos foi outro destaque positivo em setembro. Na comparação com o mesmo mês de 2020, Santa Catarina registrou aumento nas vendas para o exterior de partes de motor e motores elétricos para Estados Unidos (88%), Alemanha (47%), África do Sul (85%) e México (38%). “O setor é caracterizado por alta sofisticação nos processos produtivos, o que contribui para a manutenção do ritmo de crescimento econômico no estado”, avalia.

Santa Catarina também conquistou, em setembro, o segundo maior resultado de importação do país, com US$ 2,177 bilhões. O valor ficou atrás apenas de São Paulo. Em relação a agosto, o aumento acompanhou o crescimento no valor das exportações. O cobre refinado se mantém como o maior destaque nas importações catarinenses, com US$ 119,4 milhões movimentados. Outros insumos para a indústria catarinense, como os Fios de filamentos sintéticos, que abastecem o setor Têxtil, Confecção, Couro e Calçados, também tiveram elevação.

foto>Plínio Bordin, divulgação

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