Coluna do dia

Empresário entra no jogo

Presidente da Fetrancesc há seis anos, empresário bem sucedido e figura influente nos bastidores, Ari Rabaiolli, resolveu dar sua contribuição também no setor público, buscando mandato de deputado federal em 2022.
Vem com posições, ideias e propostas firmes e em sintonia com a realidade catarinense.
Recentemente, ele apresentou uma minuta de Projeto de Lei para o Conselho das Federações Empresariais (Cofem), entidade que reúne os presidentes das entidades empresarias do Estado.
A iniciativa impressionou positivamente os colegas. Rabaiolli considera que o Fórum Parlamentar Catarinense encontra-se um pouco disperso, voltado somente às questões da Saúde. O empresário avalia que o setor já tem destinação específica.
Naturalmente que como entidades representativas, as federações não vão apoiar formalmente a candidatura do presidente da Fetrancesc. Mas é evidente que pelo trânsito, conhecimento e seriedade de Ari Rabaiolli, ele terá respaldo de lideranças importantes e influentes.

O gargalo
A principal bandeira do pré-candidato é a Infraestrutura. Priorizar a busca por recursos para melhorar a logística catarinense e brasileira. Rabaiolli entende que este é o grande gargalo, a grande necessidade de Santa Catarina. Investimentos nesse setor representam crescimento, geração de riquezas e de empregos, além de impostos. Ao fim e ao cabo, refletem-se na melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Metade do bolo
A defesa de Ari Rabaiolli é que 50% do Orçamento da União, o que engloba Santa Catarina, tem que ser destinado à infraestrutura.

Obstáculos e dificuldades
Sua tese é baseada na realidade e em números. Pesquisa recente realizada pela Fetrancesc mostrou um quadro assustador. A velocidade média de um caminhão no trajeto entre Criciúma e o completo portuário de Navegantes e Itajaí é de incríveis 42 quilômetros por hora.

Passos de cágado
Isso que estamos falando da única rodovia federal duplicada do estado e principal corredor econômica de Santa Catarina. Partindo daí dá pra imaginar as dificuldades diárias dos transportadores em todos os cantos do estado.

Custos
Outro dado. O custo fixo (não inclui sistema de freios, pneus e combustíveis) de um motorista parado uma hora em uma rodovia é de R$ 100, 00. Ou seja, diante disso é impossível reclamar de um pedágio de R$ 3,00 ou R$ 4,00 por praça.

Universo
A Fetrancesc envolve 18 mil empresas no território catarinense, um universo produtivo, complexo e dinâmico.
Essa racionalidade no debate é que está faltando e que o catarinense pretende liderar em Brasília. Ari Rabaiolli está animadíssimo com a perspectiva de eleição no próximo pleito. Filiou-se ao PL, se articula com facilidade e, naturalmente, na hora certa, vai se licenciar do comando da entidade para dedicar-se exclusivamente à campanha.

Luta jurídica
O presidente da Fetrancesc também atua firmemente em outro front fundamental para o sistema de transportes. A luta jurídica começou em Chapecó, chegou ao TRT12 e agora pode ir ao TST (Tribunal Superior do Trabalho). Como o tema em pauta é de interesse nacional, Ari Rabaiolli enviou ofício à Confederação Nacional do Trabalho (CNT) pedindo apoio para prosseguir com o processo que visa, resumidamente, reconhecer o direito das entidades sindicais negociarem condições de trabalho que se sobreponham aos comandos legais em respeito às realidades regionais e particularidades do TRC.
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