A aprovação do PL 8300/17 foi debatido, esta semana, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço. A autoria do projeto é do Deputado Federal Marco Tebaldi (foto) e contou com a colaboração de empresários catarinenses. No ano passado, após uma Convenção de profissionais da área realizada em Balneário Camboriú, o projeto então foi criado e entregue a parlamentares.
A empresária do setor, Priscila Schweitzer Dallagnolo, da Oniqua Escritórios Virtuais de Itajaí comentou sobre a importância desse movimento de regulamentar a atividade. “ Além de regulamentar, ela orienta com respaldo jurídico os empresários tanto do setor dos escritórios quanto as pessoas que buscam por esses espaços para domiciliar as suas empresas. Além disso, neutraliza a concorrência desleal, ou seja, pessoas que tem outros tipos de atividades acabam usando seus espaços abertos como escritórios virtuais para ter fonte de renda”, explica.
O empresário, sócio da Oniqua, em Itajaí, e do Jaraguá Business Center, no norte catarinense, Douglas de Andrade acompanha de perto essa discussão e recebeu a notícia com bastante satisfação. “ Estamos felizes com a aprovação desse projeto inovador que nasceu aqui em Santa Catarina e eu tive a honra de participar da sua criação. Nós da Associação tomamos frente e entregamos esse documento ao deputado Tebaldi, que garantiu levar para discussão. Continuamos acompanhando, pois ainda tem alguns passos. Mas já estamos confiantes”, comentou. Douglas também é também diretor da região Sul, da Associação Nacional dos Coworkings e Escritórios Virtuais.
Atualmente, são contabilizados 1.000 locais desses gêneros em todo o Brasil, segundo a ANCEV. A média de crescimento registrado dos últimos 10 anos girou de 15 a 20%. O modelo atual de escritórios virtuais existe no Brasil desde 1995 e o de coworking é mais recente, de 2009. Entre os benefícios de quem busca os serviços está a economia de custos, que pode chegar a 85% do investimento em um escritório convencional.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Comissão de Finanças e Tributação; e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Projeto de lei: http://www.camara.gov.