Os leitores mais jovens não terão essa memória, mas a foto que ilustra esse post devolveu momentaneamente o blogueiro à sua infância, quando um dos desenhos animados mais famosos e populares eram os Super Amigos.
Eles eram amigos mesmo, tinham superpoderes e defendiam a Justiça. Tanto é assim que sua base de operações chamava-se Sala de Justiça.
Os Super Amigos estão fora de moda. O que existe agora são os super camaradas, petistas, comunistas e líderes do Centrão, que frequentam com naturalidade as fileiras de partidos de esquerda e seus auxiliares, dissimulados ou não, e parecem imunes a organizações criminosas como o PCC e o CV.
Noves fora a inversão de valores entre os Super Amigos e os super camaradas, a única diferença é que os primeiros eram um time de cinco e só existiam na ficção (Superman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Batman e Robin). Os segundos são estes quatro da foto – Cristiano Zanin, Dino, o ladino, Luis Barroso e Alexandre, o diminuto – e eles não só são reais como têm a missão de acabar com a democracia, perseguir implacavelmente quem não se curva ao regime e se esbaldar com o regime regado pelo suor de quem trabalha e produz.
O comandante supremo da Organização, aliás, comemorou, se emocionou por ter emplacado um comunista no STF (veja vídeo). Constrangimento pouco é bobagem não é mesmo? Um comunista para o Ministério da justiça de um desgoverno igualmente comunista não é surpresa.
A comemoração de Lula da Silva, no entanto, é a cereja do bolo do filme de horrores que se iniciou com a soltura dele. E aqui cabe perguntar: o STF é uma corte de juízes ou um agrupamento político-partidário-ideológico? Bons tempos aqueles dos Super Amigos.
Em tempo, o título que ilustra esse post era o bordão usado pelo narrador para que o desenho animado mostrasse a reunião dos Super Amigos em sua base operacional.