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Entrevista: “PP em 2018 (coligação) é mais do que uma abertura, é quase um encaminhamento”

A segunda entrevista exclusiva do blog do Prisco – a primeira foi com o governador Raimundo Colombo – é com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merísio (PSD). O parlamentar recebeu o blog no gabinete da presidência e fez revelações e projeções impactantes, tanto do ponto de vista administrativo quanto sob o viés político.
Sobre as eleições de 2018, Merísio, bem ao seu estilo, não titubeou: ao ser questionado se a escolha de Silvio Dreveck (PP) como líder do governo sinalizava uma abertura para possível aliança em 2018, ele cravou: “é mais do que uma abertura, é quase um encaminhamento.”
O pessedista também revelou que vai disputar a reeleição para presidente do PSD, atendendo apelo da bancada do partido. A convenção está marcada para maio. No entanto, assegurou que se licencia logo em seguida, dando lugar ao vice-presidente que for eleito. Estratégia para não haver conflito de interesses, já que ele preside o Parlamento Estadual com 40 deputados das mais variadas siglas.
“Agora, quando chegar a eleição de 2016, vou inverter. Vou me licenciar da presidência da Assembleia e também do mandato de deputado e assumir a presidência do partido,” adiantou.
Merísio também fez questão de frisar que adota postura de “absoluta independência” em relação ao Executivo, em que pese o fato dele ser correligionário e amigo pessoal do governador Raimundo Colombo. Questionado, garantiu que a reforma administrativa, que será enviada de forma fatiada ao Legislativo, será avaliada sem qualquer pressa. “O governo foi reeleito no primeiro turno. O governador e sua equipe estão há seis meses trabalhando nisso. Então é justo que a Assembleia tenha tempo para fazer as reformas de Estado, e não de governo. Não haverá pressa. Se o governo tivesse pressa, teria mandado pra cá em outubro, novembro.”
O presidente do Legislativo fala, ainda, sobre as mudanças internas na Casa, como a diminuição do número de policiais de serviço interno. De 60, sobrarão oito. Merísio também não implementou o aumento da verba de gabinete, que foi aprovado em Brasília.

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