Coluna do dia

Esperidião avalia candidatura em 2018

Esperidião avalia candidatura em 2018

Deputado federal Esperidião Amin (PP) não dá declarações e não fala abertamente, mas em conversas reservadas, e pela sua própria movimentação política, o progressista sinaliza que pode concorrer novamente ao governo no pleito de 2018.

Somados os dois mandatos de Raimundo Colombo e os dois do falecido Luiz Henrique da Silveira,  serão 16 anos do mesmo grupo no poder, a partir da aliança entre o PSD e o PMDB. O desgaste é natural e praticamente inevitável nestes casos.

O contexto federal, de crises econômica, moral e política, também permite prever o desejo do eleitorado pela renovação ou pela alternância de poder.

Mesmo sendo ex-governador de dois mandatos, Amin vislumbra a chance de encarnar o fato novo, até porque seus dois governos não foram marcados por escândalos.

Há, ainda, outro ponto que favorece o parlamentar. Com a morte de LHS, seu grande adversário, abriu-se um vácuo na política Barriga-Verde.

 

 

Tesoura nos gastos

Raimundo Colombo está convocando todo o colegiado estadual para uma reunião na próxima terça-feira, 30.  A articulação do encontro está sob a responsabilidade do secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni. O governador vai dar uma chamada na turma.  Resumidamente, vai avisar o grupo que é preciso mobilização e criatividade na administração, pois administrar com recursos é fácil. Difícil, e que exige o dedo do administrador, é gerir a máquina em tempos de vacas magras. Os secretários serão alertados para a necessidade de cortar custos devido ao delicado momento econômico pelo qual passa o país.

 

 

Alternativa na Alesc

Deputado Sílvio Dreveck (PP), líder do governo na Assembleia, e o secretário Nelson Serpa (Casa Civil), cansaram de esperar a “boa vontade” do PMDB na Casa. Daqui pra frente, vão procurar alternativas para o encaminhamento de projetos de interesse do governo.

 

 

Fazendo contas

Além das bancadas do PSD (9 deputados) e do PP (4), o Centro Administrativo está se aproximando de PSDB (4), PR (2), PSB (2), PPS (1) e DEM (1). Somente com essas bancadas, o governo já fica com maioria  na Casa (23 deputados), sem precisar do PMDB. Mas ainda  há deputados peemedebistas, como Romildo Titon e Aldo Schneider, alinhados ao Centro Administrativo.

 

Marola

O governo decidiu buscar o apoio de outras bancadas depois que o presidente interino do PMDB, Valdir Cobalchini, envolveu a Fecam no projeto de fusão das agências reguladoras de SC. A federação não tem nada a ver com o assunto e, avaliam interlocutores palacianos, foi usada para o “embromation” do peemedebista.

 

 

PP apoia Prudêncio

Em Brusque, o PP renovou seu comando e não está mais com o PT do ex-prefeito Paulo Eccel.  Jean Pirola, presidente da Câmara de Vereadores, assumiu também o comando da legenda e fechou com o prefeito Roberto Prudêncio Neto (PSD), indicando o secretário de Turismo, o notório Bóca Mafra. Empresário Ingo Fischer e sua família não aceitaram o encaminhamento e deixaram o partido, mas 90% dos progressistas ficaram no projeto e estão com o PSD.

 

 

Crime ambiental

Prefeito de Campos Novos, Nelson Cruz, foi condenado, em decisão do Tribunal de Justiça, por crime ambiental na cidade. Ele abriu uma estrada em um condomínio sem a devida licença ambiental. A pena é de seis meses de detenção, podendo ser substituída por medida restritiva de direitos (prestação de serviços comunitários, por exemplo). A ação ocorreu antes de sua eleição. Uma vez que Cruz foi investido no cargo, o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça. O despacho é da desembargadora substituta Cinthia Bittencourt Schaeffer.

 

 

Salve, mandioca

Em menos de um minuto, durante solenidade de abertura de um evento indígena ontem, a presidente Dilma deu mais uma demonstração de sua incapacidade de formular raciocínio, contrastando com a extrema capacidade de falar bobagens. Ao “saudar” a mandioca, ela disse que a raiz trata-se de uma das maiores conquistas do Brasil! Falou, ainda, em “civilização humana” e “mulher sapiens.”

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