Antídio Lunelli tomou um café com Moisés da Silva ontem na Casa d’Agronômica. Foi depois do já emblemático almoço que envolveu a cúpula do partido no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa.
Antídio está mais do que disposto a pacificar o partido. Permanece como pré-candidato, mas sinalizou que aceitaria disputar o Senado na chapa encabeçada pelo governador. Uma reunião envolvendo as bancadas estadual e federal, o próprio Antídio, o presidente do partido, Celso Maldaner, e o governador será agendada nos próximos dias para ajustar os detalhes.
Esta agenda está sob a responsabilidade de Moacir Sopelsa. O deputado, aliás, tem tudo para ser o candidato a vice nesta composição, caso ela se efetive.
Desenha-se, portanto, uma aliança com Moisés, Antídio e Sopelsa.
Dificilmente Antídio, que acaba de praticar mais um gesto; e Sopelsa, que não é apenas detentor de mandato, mas presidente do Legislativo, abrirão mão em favor de Udo Döhler, ex-prefeito de Joinville.
As bases, neste momento, seguem se manifestando, de todos os cantos do estado, em favor da candidatura própria. Ou seja, Moisés, por ora, pode estar levando o CNPJ e a influência dos deputados e prefeitos. Ainda está longe, contudo, de comprometer e empolgar toda a capilaridade do Manda Brasa catarinense.
Se o governador e seus apoiadores emedebistas vão conseguir sensibilizar a turma durante a campanha, daí já é outra história!
foto>Ag. Alesc, arquivo – Moacir Sopelsa é observado por Moisés (E)