Alguém tem notícias das lideranças de esquerda de Santa Catarina? Onde estão os líderes partidários do PT, do PV e do PCdoB, que formam uma federação? E o PDT, o PSOL, o PSB, a Rede Sustentabilidade? Sem falar naqueles nanicos que costumam se opor ao PT, como o PSTU e o PCO, Partido da Causa Operária. Estão sumidos, desaparecidos, não dão sinal de vida. Se escafederam.
Quais são os nomes desses partidos, ideologicamente à esquerda, que estão disponíveis para o embate majoritário estadual de 2026? Refiro-me, evidentemente, a nomes com alguma viabilidade eleitoral. De nada adianta ficar inventando nomes que não têm a menor perspectiva.
Tirando o PT, não tem absolutamente ninguém. E o PT tem um nome solitário, o de Décio Lima, que já disputou em 2018, sozinho, abrigado no seu partido, sem apoio de qualquer outra sigla à esquerda, mas que em 2022 conseguiu a façanha de ser respaldado por todas e carimbou presença no segundo turno.
Tempestade perfeita
Pela primeira vez na história de Santa Catarina, nos últimos 40 anos, desde o restabelecimento do pleito direto em 1982, um nome de esquerda chegou ao segundo turno. Décio Lima, do PT.
Quinteto
Mas só chegou. Não avançou. E também não chegou pelas forças ou pela densidade eleitoral da esquerda. Foi para o round final do pleito pela pulverização de votos das candidaturas de direita, naquela oportunidade em número de cinco.
Goleada
Jorginho Mello, que foi para o segundo turno e deu de 72% a 28% em Décio Lima, mas que também teve que disputar, no primeiro turno, com Carlos Moisés da Silva, governador à época, Esperidião Amin, Gean Loureiro e Odair Tramontin.
Fator
Só por isso, não foi pela esquerda e nem por Lula, que Décio chegou ao segundo turno.
Dueto
Ocorre que a perspectiva em 2026 é de que tenhamos no máximo duas candidaturas conservadoras, com Jorginho Mello e João Rodrigues.
Business
Ah, sim, Marcos Vieira do PSDB coloca seu nome exclusivamente para negociar, aliás, uma especialidade do tucano.
Na pista
Então, estamos aventando nomes como João Rodrigues, Jorginho Mello, ao governo do estado; Esperidião Amin, Carol De Toni ao Senado, já declarados; Amin à reeleição pelo PP; e Carol deputada federal recordista pelo PL, que está já com a candidatura apresentada.
Por fora
Há, ainda, Adriano Silva, do Novo, prefeito Joinville reeleito, mas que não assume uma pré-candidatura ao Senado.
Perspectivas
Existem outros dois nomes. Júlio Garcia e Antídio Lunelli, o primeiro do PSD e o segundo do MDB, para compor de vice. Antídio também seria opção ao Senado, até porque o Norte tem que estar na chapa. Então, as opções seriam Antídio ou Adriano Silva.
Elenco
Todos esses nomes estão elencados. Topázio Silveira Neto foi retirado, nos últimos dias, porque deixou claro que não é candidato em 2026. Vai completar o mandato para o qual foi reeleito em Florianópolis.
Articulado
Mas ele lembra o nome de Júlio Garcia para vice, como forma de trazer o PSD para a coligação liderada por Jorginho Mello, com quem Topázio já está comprometido.