A temperatura está se elevando consideravelmente em Brasília. A CPI do Covidão, da pandemia, da vergonha ou do circo, como queiram, surgiu para desestabilizar o governo federal e o inquilino do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro.
Sem qualquer pudor, tudo é feito para atacar o chefe da nação. De todas as formas. Esta semana surgiu uma fala de um deputado que acusa o governo de corrupção graúda na compra da vacina indiana.
O parlamentar tem um irmão que é servidor no Ministério da Saúde e teria alertado o próprio presidente da República sobre maus feitos no negócio.
O deputado deve se manifestar hoje e prometeu colocar a República abaixo. A conferir.
O pano de fundo é ambientar o clima para o tal pedido de impeachment, que chegará à Câmara na semana que vem, subscrito por vários partidos de esquerda.
Em outro front, a mídia engajada e que viu as arcas generosas da viúva se fecharem no período Bolsonaro, divulga fartamente pesquisas em que Lula da Silva venceria o pleito de 2022 no primeiro turno. Aliás, pra que eleição né? É só entregar a presidência ao ex-presidiário.
Noutro front ainda, o STF não poderia deixar de dar sua preciosa contribuição. Novamente o xerife Alexandre de Moraes mandou prender o deputado Daniel Silveira, que cumpria restrições domiciliares. O crime dele? Atacar verbalmente o Supremo, puxadinho onde estão vários advogados de defesa do sindicato do crime deste país.
Sindicato Supremo, aliás, que concede, aos borbotões, habeas corpus e outras benesses a bandidos da pior espécie.
Ao fim e ao cabo, tudo isso começa a cheirar muito mal. A esquerda reforça a articulação golpista para derrubar o presidente. Em várias frentes. Cenário que pode terminar em ruptura institucional. Passaram de todos os limites. E não é de hoje! O futuro, registre-se, não é alvissareiro na seara política. Sob nenhum aspecto. É neste cenário e neste clima que Jair Bolsonaro chega a Santa Catarina, mais precisamente a Chapecó, nesta sexta-feira.
foto>Mauro Pimental, AFP