Presidente estadual do PSD, Gelson Merisio – escolhido como alvo preferencial de Eduardo Moreira (MDB), governador interino – fez questão de comparecer à reunião da executiva estadual do PP que selou o nome de Silvio Dreveck na presidência estadual do partido.
O pessedista fez uso da palavra e foi direto. “Eu e o Esperidião estaremos juntos no palanque em 2018. Essa é a sentença,” assegurou ele, deixando claro que não quer saber de MDB e da renovação da aliança governista.
Farpas
Em mais um capítulo da queda-de-braço e troca de farpas públicas com Eduardo Moreira e o MDB, Merisio ressaltou problemas que o Estado enfrenta e que ainda darão muita dor de cabeça, todos oriundos do governo Paulo Afonso Vieira.
O pessedista citou o caso das letras, a malfadada operação da Invesc, os precatórios que podem estourar a qualquer momento, o imbróglio em torno do pedágio da SC-401, “todos do governo do MDB.” Segundo Merisio, esses casos somam um passivo em torno de R$ 20 bilhões a assombrar os cofres estaduais.
Gelson Merisio também citou que a coligação sonhada é com o PP e o PSDB, citando como pré-candidatos ele próprio, Esperidião Amin e o tucano Paulo Bauer. Merisio sinalizou que o jogo está aberto ao frisar que o “cabeça de chapa não está definido.”
