Também são alvos desta fase executivos das empresas Mendes Júnior e OSX Construção Naval S.A., e representantes de empresas por elas utilizadas para o repasse de vantagens indevidas.
Esta 34ª fase da Lava Jato, foi batizada de Operação Arquivo X. Os investigados com mandado de condução coercitiva foram levados às sedes da Polícia Federal nas cidades em que foram localizados. Eles serão liberados após depoimento. Os presos serão levados à sede da PF em Curitiba, onde permanecerão à disposição das autoridades.
Operação Arquivo X
Com apoio da Receita Federal, a PF deflagrou a 34ª fase da Lava Jato. Aproximadamente 180 policiais e 30 auditores fiscais cumprem as determinações judiciais. Segundo a PF, nesta fase são investigados fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas para a exploração do petróleo na camada do pré-sal.
Segundo a PF, empresas teriam se associado na forma de consórcio para obter contratos de construção das duas plataformas, mesmo sem “experiência, estrutura ou preparo”.
Ainda de acordo com os investigadores, verificou-se que, em 2012, Mantega teria atuado diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para o pagamento de dívidas de campanha de partido político da situação. “Estes valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido”, diz a PF.
O nome “Arquivo X” é referência a um dos grupos empresariais investigados e que tem como marca a colocação e repetição do “X” nos nomes das pessoas jurídicas integrantes do seu conglomerado empresarial.