Raimundo Colombo e o presidente da Casan, engenheiro Valter Gallina (PMDB), transferiram a viagem que fariam a Frankfurt – o embarque seria nesta sexta-feira – para a terceira semana de abril. A avaliação no Centro Administrativo é de que o momento não é adequado para o governador deixar o país em função das manifestações marcadas para 15 de março. Até mesmo os mais céticos parecem estar admitindo que o clima tende a esquentar em função do momento nebuloso que a nação atravessa.
SALTO NA COBERTURA DE SANEAMENTO
Colombo e Gallina viajam a Frankfurt para tratar de um financiamento de 100 milhões de euros junto ao banco de fomento KFW. O montante deve ser aplicado em obras de saneamento básico nos pequenos municípios do Estado.
Contando com estes 100 milhões de euros, a Casan terá, até o fim do segundo governo Colombo, cerca de R$ 2,1 bilhões para investir neste setor, somando-se recursos captados também junto ao Jica (banco japonês), a ASD (Agencia Francesa de Desenvolvimento), ao BNDES e à Caixa Econômica Federal.
Não faz muito, SC ocupava a 26ª posição no ranking nacional de saneamento. Ou seja, o penúltimo lugar, só a frente do Piauí. Era o único indicar socioeconômico que envergonhava os catarinenses.No atual governo, o Estado passou para a 22ª posição e agora ocupa o 17º lugar. Até 2018, concretizados estes investimentos, a meta é levar SC ao 4º lugar do ranking.
