As exportações de Santa Catarina somaram US$ 2,77 bilhões no acumulado dos três primeiros meses do ano, um incremento de 7,8% em relação a igual período do ano anterior.
As carnes de aves lideraram as vendas externas, com US$ 499,1 milhões em exportações. O montante representou um crescimento de 15,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. A carne suína foi o segundo produto no ranking de exportações, com US$ 398,2 milhões – um incremento de 19,1% no período.
Na terceira posição entre os produtos mais vendidos ao exterior estão motores elétricos, com US$ 125,8 milhões, seguidos de partes de motor, com US$ 100,3 milhões, e de madeira serrada, com US$ 95,8 milhões.
Principais destinos
Segundo o Observatório FIESC, os Estados Unidos seguem liderando como principal destino de nossas exportações, com US$ 399 milhões no primeiro trimestre, um recuo de 4,3%. A China comprou US$ 248,1 milhões de SC, queda de 3%. Já as vendas para a Argentina cresceram 34,9%, para US$ 221,15 milhões, enquanto as exportações para o Japão subiram 21,5%, para US$ 164,5 milhões. O Chile também comprou mais produtos catarinenses, 10,2%, totalizando US$ 130,27 milhões.
Os dados do primeiro trimestre mostram que, a despeito das incertezas futuras em relação aos efeitos das medidas tarifárias dos Estados Unidos, SC tem conseguido ampliar suas relações comerciais com outros países, diz o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
“Embora os EUA continuem sendo o principal destino de nossas exportações, as vendas de produtos catarinenses para países como Argentina, Japão, Holanda e Arábia Saudita, por exemplo, têm sido incrementadas. Mas estas estatísticas ainda não trazem o impacto das tarifas anunciadas recentemente. Portanto é preciso acompanhar como os desdobramentos da escalada da guerra tarifária vão afetar o comércio mundial”, avalia.
Importações
No primeiro trimestre de 2025, as importações de Santa Catarina cresceram 15,32%, para US$ 8,73 bilhões. Cobre refinado liderou o ranking dos produtos mais importados, com US$ 361,98 milhões, seguido de partes e acessórios para veículos (213,15 milhões), polímeros de etileno (US$ 173,42 milhões), semicondutores (166,5 milhões) e fertilizantes nitrogenados (US$ 140,2 milhões).
A China segue como principal origem das importações catarinenses, com US$ 3,94 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 19,1% em comparação com igual período de 2024. O Chile foi responsável pela segunda posição, com US$ 540,6 milhões, seguido dos Estados Unidos, com US$ 529,6 milhões. Os dados são compilados pelo Observatório FIESC com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.