Prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, já decidiu que deixará o PSB. Deve desembarcar ainda no primeiro trimestre. O alcaide não decidiu se assina ficha no Podemos ou no DEM. A tendência maior é que passe a integrar o primeiro, que nacionalmente teve o senador Alvaro Dias como candidato a presidente.
A saída de Oliveira é mais uma baixa de peso para o PSB em Santa Catarina. No ano passado, em pleno calor do segundo turno, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, decidiu, de forma unilateral, expulsar o também prefeito Luciano Buligon, de Chapecó. O oestino fez campanha para Jair Bolsonaro, enquanto a maioria do PSB nacional alinhou-se ao petista Fernando Haddad. Buligon segue sem partido e ainda não definiu a nova sigla, o que deve ocorrer somente no fim de 2019.
ANEMIA
O PSB saiu forte das eleições municipais de 2016 no Estado. Além dos dois prefeitos citados, elegeu também o chefe do Executivo de Brusque, Jonas Peagle. No ano passado, a legenda chegou a contar com quatro prefeitos de cidades muito importantes. Foi no período compreendido entre a renúncia de Napoleão Bernardes, em Blumenau, abrindo caminho para a posse de Mário Hildebrandt (PSB), e a expulsão de Bulingon, já no segundo turno. Naqueles meses, o PSB controlava as prefeituras de Blumenau, Balneário, Chapecó e Brusque.
O partido entra em 2019 sem Chapecó, perde Balneário Camboriú e pode haver novas baixas, muito embora Peagle e Hildebrandt não sinalizem na direção do desembarque neste momento.
Presidente estadual do PSB, Paulo Bornhausen, acompanha os desdobramentos diretamente de Miami, onde passa férias com a família. Em fevereiro, ele vai se reunir com os prefeitos, deputados e líderes para avaliar o quadro.