O vereador Rodrigo Fachini protocolou nesta quinta-feira (05/12) a Ação Declaratória de Justa Causa para Desfiliação Partidária, no Tribunal Regional Eleitoral, em Florianópolis. O documento tem anexado provas e evidências de que Fachini, até então filiado ao MDB, tem sido cerceado e tem tido dificuldades em exercer sua função de vereador na sua plenitude.
Há meses o parlamentar tem sido desrespeitado em suas funções, não podendo expressar a própria opinião. O MDB Joinville tem tentado calar Fachini, o impedindo de falar na Tribuna da Câmara de Vereadores durante as sessões ordinárias. Enquanto isso, a direção do partido assistiu a tudo sem se manifestar, sequer Fachini foi chamado para conversar e foi excluído das reuniões da Bancada do MDB.
Todo esse cerceamento iniciou no começo de 2019, quando Fachini tomou uma postura mais crítica em relação às ações do governo Udo Döhler, frente a tantos problemas que a cidade apresenta, sem atos concretos que possam resultar na garantia e melhora da qualidade de vida do cidadão joinvilense.
“Nada, nem ninguém vai me calar. Meu compromisso é com a cidade, com o cidadão, e não com qualquer grupo político”, reforça o parlamentar. Fachini está em seu segundo mandato, eleito com 6.243 votos, sendo hoje o vereador mais votado do Legislativo joinvilense. Em 2012 foi eleito com 4.432 votos. Nestes sete anos de mandato foi líder de governo, líder de bancada, ficou Prefeito por três dias, foi Presidente da maior Casa Legislativa do Estado. Em 2018 recebeu aproximadamente 20 mil votos na candidatura a deputado estadual. E todo esse histórico político tem sido ignorado pelo MDB de Joinville.