Passados os três primeiros dias do julgamento da presidente afastada no Senado, com os holofotes sobre os senadores-juízes, onde o destaque foi a baixaria fomentada pela bancada do jardim de infância (Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Lindbergh Faria e cia), as atenções nesta segunda-feira se voltam para o pronunciamento de Dilma Rousseff.
Nos bastidores, os comentários apontam para uma fala mais emocional, pessoal e menos para se defender na questão técnica do crime de responsabilidade da qual é acusada, até porque é ré no processo de impeachment.
A curiosidade sobre este momento aumenta se levarmos em consideração o fato de que a petista foi vendida por Lula da Silva como uma técnica competente, gerentona fria e que raras vezes demonstrou emoções.
Também porque, mesmo na seara técnica, em vários discursos a ainda presidente afastada demonstrou incrível dificuldade para articular frases dentro de um raciocínio reto. De qualquer forma, será o grande momento da política nesta segunda-feira.
Companheiro
Lula da Silva deve acompanhar Dilma Rousseff no Senado nesta segunda-feira. Na verdade, está ajudando a carregar o caixão, pois ele e o PT já dão a fatura como liquidada pela degola de Dilma. Já o ex-presidente quer preservar o que lhe restou do patrimônio político e fazer oposição firme a Michel Temer com vistas a 2018. As projeções indicam um mínimo de 59 votos pela cassação.
Feministas
Mesmo o PT tendo abandonado Dilma, as senadores do partido, do PCdoB e do PSB, demonstraram um alto grau de combatividade, tentando defender a presidente afastada nos três primeiros dias do julgamento. Muitas vezes, muito acima do tom, inclusive. Mas há quem diga que a questão de gênero pesou na insistência das excelências.
Equilíbrio
Petistas, os senadores Jorge Vianna e Humberto Costa demonstraram equilíbrio, embora também tenham sido ferrenhos na defesa de Dilma.
Ex-aliados
As atenções desta segunda também se voltam para como vão se comportar os senadores que já foram ministros da petista como Fernando Bezerra e Edison Lobão. E também para Renan Calheiros. Será que ele vai votar contra a ex-aliada?
Temperatura
Já senadores da base aliada de Michel Temer avisam que não têm a intenção de provocar Dilma. Mas que darão o troco se ela passar dos limites. Ou seja, quem vai dar o tom, a temperatura do dia será a própria presidente afastada.
Muita discrição
Os senadores catarinenses Dalirio Beber e Dário Berger foram, digamos, extremamente discretos durante os três primeiros dias do julgamento. Já Paulo Bauer teve uma participação destacada, sobretudo quando inqueriu de forma firme e inteligente o ex-ministro Nelson Barbosa, que se especializou em respostas técnicas. Um dissimulado contumaz.
Em Jaraguá
O presidente do Badesc, José Caramori, acompanhado do secretário executivo da ADR de Jaraguá do Sul, Leonel Pradi Floriani, visitou Jaraguá do Sul, Corupá e Guaramirim. “O Dia de Ação de Governo é um momento muito importante, pois aproxima ainda mais o governo do Estado da população e nós temos a oportunidade de conhecer melhor a região e as demandas de cada localidade”, destacou Caramori.
Várias edições
A primeira edição do Dia de Ação de governo foi realizada no dia 20 de julho. Depois da segunda edição, neste dia 24 de agosto, o projeto terá nova rodada em 26 de outubro, com um intervalo em setembro devido ao período de campanha para as eleições municipais.
