O Congresso Nacional, que não tem a menor sensibilidade quando o assunto é pensar a sociedade brasileira, o jogo lá é fazer a politicagem para grupelhos, consegue se superar sempre.
Neste exato momento, o Centrão, que hoje é a base de sustentação de Jair Bolsonaro, cuja fina flor é o partido do presidente, o PL, além do PP, sentou sobre a pauta de final de ano para simular uma chantagem ao Executivo para incrementar o já bilionário Fundo Eleitoral.
Algumas figuras, aliás, estão sempre pilotando algum partido, que hoje é o melhor emprego deste país. Tomemos como exemplo o Podemos, partido jovem e com boa imagem perante a opinião pública, que tem uma mansão no Lago Sul em Brasília!
É uma festa o que tem de dirigente partidário com helicóptero, carrões, motoristas e uma infraestrutura de dar inveja a grandes empresas, é uma grandeza. Uma afronta, um acinte, uma vergonha absoluta.
Dose dupla
Não bastasse o Fundo Partidário, que consome anualmente, sem qualquer controle, alguns bons bilhões da viúva, os nobres deputados e senadores aumentaram para R$ 5,7 bilhões o Fundo Eleitoral.
Cifra astronômica
Somados os dois fundões sem fim – partidário (para “manutenção” das siglas) e eleitoral (para as campanhas) – gastarão quase R$ 10 bilhões em 2022.
Pra inglês ver
Dentro do teatro estabelecido em Brasília, o presidente vetou. Mas só pra inglês ver. Bolsonaro é a favor e vai se beneficiar desta farra. O veto será derrubado e segue o baile.
Inflação é para pobre
Se fosse aplicada a inflação para reajustar o fundão, ele chegaria a R$ 2 bilhões, mas já dobraram o valor considerando-se já a inflação contabilizada.
Lorota
Ah, mas enxugaram o fundo partidário em R$ 1,7 bilhão. Desde quando o dinheiro dos impostos tem que financiar partido político, cara-pálida? Qualquer cidadão que precisa de um dinheiro extra vai ao banco, toma um empréstimo e depois paga. Por que eno dinheiro público tem que ser distribuído a rodo para algumas dezenas de políticos fazerem a festa é algo inexplicável e inaceitável.
Os miseráveis
Sem falar nas tantas e tantas carências que há décadas assolam os miseráveis deste país, que continuam miseráveis, pura massa de manobra eleitoral. Viva o Brasil!
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