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FBI, a efetividade/eficiência e as 20 competências essenciais de liderança

Em recente curso ministrado por Agentes do Federal Bureau of Investigation, popular FBI, sobre técnicas de entrevista e interrogatório, a operadores de segurança do Brasil, na Capital de Santa Catarina, Florianópolis, percebemos o quão eficiente e também efetivo é o FBI. Mas quais os motivos que levaram essa agência de investigação a patamares tão altos? Cremos que são vários.

O mais importante, entretanto, é o pensamento estratégico, com missão e visão bem estabelecidas, além de três valores básicos, que são a fidelidade, a bravura e a integridade. Contudo, o FBI vai além disso, em razão da cultura geral americana e do treinamento do agentes, que são altamente capacitados para enfrentar o crime, de forma pragmática, com foco no objetivo, sem muitas tergiversações filosóficas. Creio que esse foi o maior aprendizado do curso. Nessa esteira li artigo do Secretário da Fazenda, Dr. Antônio Marcos Gavazzoni, onde existia a seguinte frase, que corrobora a máxima do pragmatismo: “Também acreditamos que não temos que complicar ainda mais o que nasceu para ser simples.”

Por isso, os órgãos policiais americanos são tão efetivos/eficientes. Porém, há outros fatores, como os avanços tecnológicos americanos, que não estão tão a nossa frente assim, além os altos investimentos em efetivo policial e o compartilhamento de informações entre as agências de investigação e inteligência.

E lendo a matéria “20 competências essências para vocês ser um grande líder”, da revista Você S/A, que é dirigida a empreendedores, constatamos que o FBI, a julgar pelo absorvido das palestras de seus agentes, procura desenvolver, principalmente nos seus supervisores, essas 20 competências, divididas em três grupos, que deve nortear, em nossa visão, a carreira dos grandes líderes, mesmo no serviço público, já que o FBI é um órgão público.

O primeiro grupo de competências se refere às comportamentais: equilíbrio emocional, flexibilidade, comprometimento e execução, etiqueta pessoal e profissional, relacionamento e network. O segundo grupo refere-se às capacidades técnicas: confiabilidade, autenticidade, ética e moral, gestão de erros, autonomia e pro atividade, empatia, cultura geral, visão sustentável, trabalho em equipe e visão inovadora. Por fim, temos as competências de gestão: empreendedorismo, tomada de decisão, pensamento estratégico, negociação e gestão de pessoas.

 

Ulisses Gabriel, delegado e presidente da Adepol-SC.

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