Presidente Saulo Sperrotto destaca a importância de ações coordenadas para atuar no combate ao Coronavírus
Diante do cenário nacional envolvendo o avanço do Coronavírus a Federação Catarinense de Municípios (FECAM) trabalhará de forma integrada com o governo estadual e o Ministério da Saúde. A entidade reforçará as orientações e ações do Governo do Estado junto aos municípios e equipes de saúde, atualizadas e transmitidas via Centro de Operações de Emergência. O Centro, instalado na Defesa Civil, foi anunciado pela Secretaria da Saúde nesta semana e atuará no monitoramento e enfrentamento da evolução de casos suspeitos de coronavírus em Santa Catarina.
O objetivo, segundo o presidente da FECAM e prefeito de Caçador, Saulo Sperotto, é informar e orientar as administrações públicas para que auxiliem na difusão de informações precisas e no diálogo com a população. “Todas as medidas públicas devem ser realizadas em sintonia com autoridades estaduais e federais, evitando promoção de alarmes e pânico”, acrescentou.
Há um esforço do sistema municipalista em conectar o monitoramento com o governo estadual. “As orientações devem ser vistas e implementadas, com as informações necessárias para que nós municípios, por meio da rede integrada de saúde, possam atender a demanda necessária que se apresentar daqui para frente”, reforça o presidente.
No Brasil são mais de 150 casos confirmados. Em SC, são dois casos confirmados e o Estado monitora 67 casos suspeitos, conforme informações mais recentes, atualizadas na manhã desta sexta-feira, 13 de março. Os casos positivos em SC são de pessoas que vieram do exterior e estão em cuidado domiciliar.
A Secretaria de Estado da Saúde divulga todos os dias informativos atualizados com o número de casos, conforme alinhamento com o Ministério da Saúde. “Temos que ter calma e cautela, fazer ações coordenadas sob orientações técnicas do Ministério da Saúde”, complementa o presidente da FECAM, que mantém equipe atuando de forma integrada com o Estado.
A infecção por coronavírus é uma doença de baixa letalidade. Dados da OMS mostram que 80% dos casos são leves. A maior preocupação é quando a doença atinge idosos ou pessoas com doenças crônicas. (texto: Letícia Povoas)