Entidades articulam soluções para uma comunicação mais efetiva da campanha de imunização contra a COVID
O presidente da Federação Catarinense de Municípios (FECAM), Clenilton Pereira, cumpriu agenda na tarde desta quinta-feira (11) com o Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Fernando Comin, e com o Secretário de Estado da Saúde, André Motta, para discutir o andamento da vacinação da população catarinense.
Clenilton abordou as dificuldades enfrentadas pelos gestores municipais e reforçou a necessidade de difundir informações e orientações de forma mais assertiva.
“Nosso objetivo é unir forças para que a população catarinense seja imunizada de forma mais célere. Queremos nos aproximar cada vez mais com Ministério Público e Governo do Estado para garantir que os prefeitos e prefeitas tenham segurança e estejam preparados para promover a vacinação sem atrasos.”
Comin ressaltou a parceria histórica entre MPSC e FECAM, que tem proporcionado a efetividade de várias ações a nível estadual ao longo dos últimos anos, e afirmou que ela será mantida.
“A FECAM tem alcançado um grau de legitimação e visibilidade importante e, sem dúvida alguma, os municípios têm papel fundamental no processo de vacinação. Precisamos entender melhor e acompanhar com olhar cuidadoso o problema do atraso no cronograma de imunização em Santa Catarina. Nesse momento é crucial que haja uma comunicação mais eficiente, temos percebido que atualmente há uma insegurança na tomada de decisões por parte dos gestores municipais.”
O Secretário de Estado da Saúde admitiu a necessidade de acelerar o processo de vacinação: de acordo com André Motta, o cenário ideal seria a imunização diária de 15 mil a 20 mil pessoas, mas Santa Catarina tem vacinado atualmente entre 5 mil a 10 mil pessoas por dia.
“O plano estadual de vacinação está espelhado no plano federal, temos fornecido todas as informações necessárias aos municípios para que o cronograma seja cumprido. O que necessitamos agora é de um alinhamento de discursos para esclarecer eventuais dúvidas e aumentar a velocidade da imunização, promovendo campanhas em finais de semana e usando as equipes de saúde disponíveis nos municípios.”