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Festa no Planalto Central!

Segue o baile de desfaçatez e caras-de-pau promovido pelo PMDB em Brasília.

Definida a ascensão do notório Edison Lobão à presidência da poderosa Comissão de Constituição do Senado, encerrou-se um ato do circo de horrores que o principal partido estabeleceu na Capital Federal neste começo de ano.

Dentre outras atribuições estratégicas, Lobão pilotará duas sabatinas fundamentais para o futuro da Lava Jato: a do novo (ou novos) ministro do Supremo Tribunal Federal e a do Procurador-Geral da República que substituirá Rodrigo Janot em setembro.

Edison Lobão chega ao cargo nos ombros dos ainda mais notórios José Sarney e Renan Calheiros. O senador é réu em quatro inquéritos no STF. É citado na Lava Jato. E agora vai comandar as sabatinas de quem o investiga e de quem o julgará! Ainda sobre a festa do Manda Brasa, Michel Temer ganhou em segunda instância o direito de ver o amigo Moreira Franco na condição de ministro e com foro privilegiado. Na quarta-feira, um juiz de primeiro grau havia suspendido a nomeação por entender que a manobra era pura e simplesmente para proteger o amigo do presidente.

Gato

Noves fora o fato de Moreira (o Angorá da Lava Jato) já estar no cargo, a manobra de Temer foi semelhante a que tentou Dilma Rousseff para proteger Lula da Silva e que também esbarrou no Judiciário. Só que no caso do petista, quem deu a palavra final foi o ministro Gilmar Mendes. É esperar pra ver.

Dupla

No ritmo peemedebista, também estão devidamente acomodados nos principais cargos da República o Demista Rodrigo Maia, presidente da Câmara, que lá está porque teve respaldo total do PMDB e do Planalto; e Eunício Oliveira no comando do Senado. Os dois são investigados pela força-tarefa. Maia ganhou o noticiário esta semana por ter recebido propina graúda da OAS, uma das empreiteiras do consórcio “empresarial” componente da quadrilha que tomou o país de assalto.

Cereja

Mas a cereja do bolo na festa do PMDB, com apoio da tal base aliada, foi a aprovação, logo de cara no início do ano legislativo, do projeto que retira poderes do TSE sobre os partidos. Na prática, anistia as siglas partidárias com as contas encrencadas e libera a farra com a verba do fundo partidário, que é quase bilionária e bancada, evidentemente, por quem produz e paga impostos.

Foto>divulgação – Da E para a D: Eunício, Renan e Temer

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