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FIESC busca sensibilizar bancada por emendas que melhorem rodovias federais em SC

Entidade enviou ofícios alertando sobre a precariedade da malha viária e o baixo valor para manutenção previsto no orçamento de 2024

 

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) está mobilizando membros da classe política por ações em defesa da infraestrutura de transportes no estado. Nesta segunda-feira (20), foram enviados ofícios a senadores, deputados federais, prefeitos de cidades atendidas pelas rodovias federais e à Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

O documento lembra a situação precária das rodovias federais que cortam o estado, com impactos na segurança da população e na economia como um todo, e relata o baixo valor previsto no orçamento federal para a recuperação e manutenção desta infraestrutura em 2024.

Neste sentido, busca apoio na sensibilização dos parlamentares federais eleitos por Santa Catarina para que sejam incluídas emendas que viabilizem uma elevação no patamar de investimentos, dos atualmente assegurados R$ 468 milhões, para, no mínimo, R$ 1,3 bilhão, como previsto para 2023.

No documento, a FIESC lembra que a malha rodoviária federal em Santa Catarina é considerada entre as piores do País, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (2022). Esta realidade vem sendo detalhada por análises expeditas realizadas por consultor especialista da própria FIESC, que indicam a precariedade de mais de 60% da rede de rodovias.

Aos ofícios, foi anexado o Cardápio de Emendas, elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Santa Catarina, que aponta as obras prioritárias para o estado, considerando as entregas para a sociedade e os municípios beneficiados. O material indica, ainda, o valor necessário de emendas para o bom andamento dos trabalhos.

Na conclusão, a FIESC afirma que a “previsibilidade de investimentos, aliada a um esforço conjunto dos poderes executivo e legislativo, incluindo uma gestão primorosa do DNIT(SC), fará uma grande diferença e poderá pôr um fim neste cenário, em total desacordo com a pujante atividade econômica do nosso Estado, fruto do empenho dos empreendedores catarinenses”.

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