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Fiesc participa de seminário sobre inclusão de pessoas com deficiência

Discutir junto com empreendedores e comunidade e apresentar informações sobre inclusão de pessoas com deficiência foram objetivos do Seminário sobre Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, que ocorreu na última semana em Pinhalzinho, na Câmara de Vereadores, e em Chapecó, na Unoesc. A iniciativa foi da Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM), com apoio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), entre outros parceiros.

A programação contou com palestras que discutiram o tema na região Oeste do Estado para enfrentar os desafios e cumprir efetivamente a Lei de Cotas nº 8.213/91, que prevê a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “Apesar de todos já saberem sobre a lei, é necessário criar um espaço de discussão e compartilhamento de boas experiências para pensar em como o poder público deve abrir mais o mercado de trabalho”, ressaltou o consultor em Inclusão e Acessibilidade da FECAM, Paulo Suldovski.

A especialista em Responsabilidade Social e líder do Programa de Inclusão da FIESC/SESI/SENAI, Sheila Kurtz, explanou sobre “Conectando Pessoas com Deficiência e Oportunidades”, apresentou as ações inclusivas da FIESC e destacou o Portal de Inclusão:  portalinclusao.sesisc.org.br. É um espaço gratuito que visa criar oportunidades e desenvolvimento para pessoas com deficiência e/ou reabilitadas.

O analista de Inclusão e Diversidade da área de Gestão de Pessoas da FIESC/ SESI/SENAI, Alexandro Velho, falou sobre inclusão na prática. Eles apresentaram cases da FIESC e mostraram como superar desafios.

O gerente executivo do SESI, SENAI e IEL na regional Oeste, Jardel Carminatti, enfatizou a importância de as empresas estarem atentas à legislação, mas reforçou que a inclusão de pessoas com deficiência não deve ser feita apenas para cumprir obrigações. “A lei determina que pessoas com deficiência ocupem de 2% a 5% do quadro de companhias com 100 colaboradores ou mais. Porém, não se trata de uma imposição, é uma maneira de garantir às pessoas com deficiência o ingresso no mercado de trabalho e uma forma delas mostrarem que certas limitações não significam baixa capacidade produtiva.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência de Santa Catarina, 44 mil vagas foram criadas pela Lei de Cotas no Estado, destas somente 24 mil estão preenchidas por alguma pessoa com deficiência ou reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados foram apresentados pela auditora fiscal do trabalho Luciana Xavier Sans de Carvalho, que fez parte da programação do seminário.

O evento também teve apoio da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC), Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMDE), Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), Secretaria de Trabalho, Ministério do Trabalho e Previdência e Ministério Público do Trabalho.

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