Um verdadeiro circo de horrores. Nisto transformou-se o Senado da República, uma Casa que deveria demonstrar sobriedade, cautela e correção. Mas o que se viu nos dois primeiros dias do julgamento final de Dilma Rousseff no plenário foi um festival de baixarias, chicanas, ataques pessoais e demonstrações de que a ética foi mesmo pro espaço neste país.
Evidentemente que não é uma postura de tribunal. Pode ser qualquer coisa, mas esse vexame absoluto tem nome e sobrenome. Os senadores da esquerda ocupam a primeira fileira do plenário única e exclusivamente para tumultuar as sessões, valendo-se de uma certa inexperiência do ministro Ricardo Lewandowski para lidar com a bancada do jardim da infância.
Gleisi Hoffmann, cujo marido está enrolado até o pescoço na Lava Jato, Lindbergh Farias, o notório ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Fátima Bezerra, Lídice da Mata e a catarinense de nascimento Vanessa Grazziotin deveriam voltar à escola para primeiro se educar e para terem aulas de Moral e Cívica. Ultrapassaram todos os limites, comportando-se como crianças mimadas em um momento tão delicado e sério. A coluna torce para que esses episódios lamentáveis sirvam para que pelo menos os eleitores possam refletir sobre as consequências que seus votos podem trazer ao país!
Desonra SC
A postura arrogante, descabida, desprovida de argumentos e absolutamente pueril da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) não honra as tradições políticas de Santa Catarina. Ela nasceu em Videira.
Piti
Gleisi Hoffmann, ela mesma suspeita de vários malfeitos com dinheiro público e cujo marido chegou a ser preso e é réu na Lava Jato, resolveu colocar todo o Senado na vala-comum, afirmando que ninguém ali tem moral para julgar Dilma. Desqualificar o adversário é comportamento típico de quem não tem argumentos.
Mais do mesmo
Todos os questionamentos e dúvidas levantadas pela bancada do jardim de infância no plenário do Senado são exatamente os mesmos já apresentados na Comissão Especial do Impeachment. Lamentável.
Perdeu a linha
Costumeiramente frio e cauteloso ao extremo, o presidente do Senado, Renan Calheiros, perdeu a paciência. Resolveu se manifestar e acabou dizendo que a “burrice não tem limites”. Foi um momento raro e que acabou provocando a interrupção da sessão.
Imagem no lixo
O show de horrores no Senado só contribui para que a imagem da classe política brasileira fique ainda pior. Se é que isso é possível!
Temer e as contas
O estabelecimento de um diálogo institucional permanente entre os Tribunais de Contas e o governo federal foi o objetivo da audiência, em Brasília, entre o presidente da República em exercício, Michel Temer, 31 presidentes das Cortes de Contas do país e integrantes da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Pelo TCE de Santa Catarina, participaram o presidente Luiz Roberto Herbst e o vice-presidente Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.
Voto do bem
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) lançou, nesta sexta-feira, a campanha Voto do Bem, iniciativa que defende, nas eleições municipais, a escolha de candidatos éticos e que trabalham com a comunidade. Com o mote “Um voto é sempre mais que um voto”, a campanha prevê ações em todo o Estado e nas redes sociais da instituição.