Manchete

Fim do jornalismo

Espetáculo deprimente. A entrevista realizada pela Rede Globo no Jornal Nacional com o presidente Jair Bolsonaro é algo que evidencia o grau de desmoralização do jornalismo brasileiro. Se alguém ainda tinha dúvidas, elas acabaram. O jornalismo sério, comprometido com a sociedade e a verdade morreu. E já faz tempo.
Se a credibilidade da empresa citada já estava na lona agora ganhou requintes subterrâneos. Conseguiu descer mais ainda.
O tratamento dispensado a Jair Bolsonaro é o mesmo que dispensarão aos demais postulantes? A conferir. Eles parecem acreditar, no entanto, que são iluminados, seres superiores, que podem tudo. Ficou explícito que acham que uma entrevista para mostrar supostamente uma independência inexistente é agredir, violentar o entrevistado. Uma vergonheira do começo ao fim.

Monólogo

Um dos apresentadores falou tanto quanto o presidente! Mais parecia um tribunal de inquisição. Além da agressividade, o tom de deboche, de ironia, de sarcasmo, de soberba é algo inigualável. Nunca antes visto na história deste país.

Petardos

Não eram perguntas e sim libelos acusatórios partindo sobretudo do âncora do espaço. Uma ação despropositada ao extremo. É impressionante. Sequer deixaram o entrevistado terminar de responder algumas inquisições e já vinham com posições pré-estabelecidas. Ridículo, inominável.

Goela abaixo

Foi a tal rede querendo impor respostas ao presidente da República. Triste. Melancólico. Nem vamos entrar no mérito da entrevista porque o conteúdo da parte de Bolsonaro também deixou a desejar. Mas se alguém perdeu foi a Rede Globo. É algo estarrecedor, impressionante.

Destruição

A tentativa foi destruir o entrevistado. A meta dos inquisidores de plantão é demolir com o interlocutor. O principal objetivo da Rede Globo não foi alcançado. Obviamente que ninguém chega à presidência por acaso. A tentativa frustrada da empresa só comprova essa máxima.

Frustrados

A emissora golpista queria mesmo era mostrar um Bolsonaro destemperado. Todos sabem que ele tem temperamento forte e às vezes se excede nas palavras, soltando bravatas e se irrita com alguma facilidade. Mas a Globo não conseguiu mostrar um presidente totalmente descontrolado para tentar enfraquecê-lo.

Foto: João Cotta/TV Globo/Divulgação

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