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Fim do salário vitalício para ex-governadores aguarda votação no STF desde 2008

Segundo resposta do relator Marco Aurélio Mello ao deputado Padre Pedro, parecer foi
entregue em novembro de 2008. De 2009 até hoje Estado gastou mais de R$ 20 milhões 

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu ao deputado Padre Pedro Baldissera que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 3861, do Ministério Público Federal, está pronta para votação desde 20 de novembro de 2008. Caso seja considerada procedente, a ação acaba com o pagamento de salários vitalícios a ex-governadores em Santa Catarina. Os salários consomem mais de R$ 3 milhões por ano. Marco Aurélio Mello é o relator da Adin que questiona, no STF, os salários vitalícios pagos em SC. Em ofício enviado a Padre Pedro, Mello afirma que apresentou seu parecer e cabe ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, colocar a questão na pauta de julgamentos. O mesmo questionamento apresentado a Mello, em fevereiro, foi endereçado também a Lewandowski, no entanto, ainda não há uma posição oficial. O artigo 195 da Constituição Estadual garante um salário vitalício a quem assumir o Governo, em caráter definitivo, mesmo que por um curto período. O valor é igual ao salário recebido por um desembargador do Tribunal de Justiça, cerca de R$ 28 mil. Hoje oito ex-governadores recebem. Padre Pedro defende o fim do pagamento na justiça, mas também apresentou um projeto (PEC 03/2011) na Assembleia Legislativa, buscando retirar o artigo 195 da Constituição.

Foto>Ag. Alesc, divulgação

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