O deputado estadual Natalino Lázare (PR) enalteceu, na tarde desta quarta-feira (3), o fim da greve dos professores em Santa Catarina. Ele afirmou que os deputados fizeram a sua parte e que foi possível, através do seu gabinete, dar uma significativa contribuição para que as negociações fossem retomadas e as aulas voltassem a ser ministradas em todo o Estado.
ANÁLISE CRITERIOSA
Isso porque o deputado constituiu uma equipe técnica de professores que fez uma análise criteriosa da nova proposta da Secretaria da Educação de aumento aos professores, assim como o novo plano de cargos e salários. Através deste estudo, foram levados até a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa dados importantes sobre a proposta, documento que serviu de base para várias rodadas de discussão entre os deputados, governo e o movimento grevista. Além disso, os técnicos da Secretaria de Educação e esta equipe de professores também estiveram reunidos para buscar saídas em alguns pontos considerados polêmicos e que tiveram avanço no decorrer do último mês.
A suspensão da greve aconteceu nesta quarta-feira (3), em Chapecó, quando os professores decidiram finalizar a paralisação iniciada em 24 de março. Conforme a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), a categoria decidiu aceitar a proposta formalizada em documento entregue na última segunda-feira (1) pelo governo.
Os professores, que até então mantinham as atividades paralisadas, deverão voltar às salas de aula na próxima segunda-feira (8). Entretanto, de acordo com o Sinte/SC, a greve pode ser retomada se os itens propostos pelo governo não forem concretizados. Na segunda-feira também deverá ocorrer mais uma rodada de negociações entre o sindicato e o Governo do Estado.
Natalino avalia que o encaminhamento para o fim da greve aconteceu, em último momento, na última segunda-feira, quando participou de uma reunião com o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, para tratar do cenário. O encontro, que terminou no fim da tarde, contribuiu para o avanço nas negociações, quando foram elencadas condições para que as aulas fossem retomadas através de um acordo entre os legisladores e o governo de que o parlamento seria um avalista do acordo firmado com o Sinte. Assim, ele acredita que o debate em torno das demandas da categoria deve ter seqüência, com atenção especial aos pleitos dos professores e da disponibilidade financeira do governo.
Foto: Ag. Alesc, arquivo, divulgação
