COVID-19:
O Movimento Floripa Sustentável está defendendo a necessidade urgente de mudanças nas orientações frente aos primeiros sintomas, devendo ser recomendado o atendimento precoce. Este alerta está sendo feito por entidades e centenas de profissionais da saúde.
ALGUNS DADOS PREOCUPANTES
Entre os dias 28 de junho e 7 de julho o número de casos confirmados de Covid-19 saltou de 24.364 e para 35.343, ou seja, 45,06% em apenas 10 dias. O número de óbitos passou de 312 para 420: crescimento de 34,61%. A seguir este avanço exponencial o Estado pode chegar a 1.026 óbitos em 30.7.
Sob o risco de faltar vagas nas UTIs e um consequente colapso no sistema de combate ao novo coronavírus, com o consequente aumento da mortalidade, é urgente a inversão na lógica das orientações até então levadas à população.
O ATENDIMENTO PRECOCE EVITA UTIs LOTADAS E MAIS MORTES
No lugar de esperar em casa diante dos primeiros sintomas e só procurar atendimento em situações mais graves, é preciso que imediatamente as pessoas sejam orientadas a procurar o atendimento médico, público ou privado, assim que percebam os primeiros sinais da doença. Do contrário, pode ser tarde. Além de retardar o tratamento, a demora faz com que os pacientes já cheguem aos hospitais com necessidade de leitos em UTI. E as Unidades de Tratamento Intensivo podem estar lotadas.
DIREITO À INFORMAÇÃO SOBRE OS TRATAMENTOS
As pessoas precisam ter acesso às informações mais relevantes e atuais, de forma clara. As fontes irão abordar, de forma didática e com base científica, quais os tratamentos que podem ser imediatamente iniciados após os primeiros sintomas, sempre sob rigorosa orientação médica.
A ideia é inverter também a lógica do debate, substituindo a paralisia das incertezas por ações concretas e positivas, com tudo o que se dispõe no momento e que pode fazer a diferença, de forma eficiente, na hora de salvar vidas.
Estes tratamentos estão em acordo com as normas de órgãos oficiais de saúde, conforme link:
Diz o documento do Conselho Regional de Medicina (CRM-SC): “Considerando que tais tratamentos, quando usados, apresentam seu potencial benefício quando implementados nos primeiros dias da doença, recomendamos que a orientação para que as pessoas aguardem pelo aparecimento de falta de ar ou sintomas de gravidade deve ser revista, cabendo aos gestores públicos assegurar que a população tenha acesso a avaliação médica no inicio do quadro, com a devida análise individual e dos fatores de risco.”
Veja a íntegra do texto do CRM:
https://crmsc.org.br/wp-content/uploads/2020/06/Nota-CRM-SC-sobre-Atendimento-Precoce.pdf