O Fórum Parlamentar em Defesa do Serviço de Facção Têxtil em Santa Catarina, coordenado pelo deputado Ivan Naatz (PL), vai promover reuniões itinerantes em diversas regiões do Estado onde a atividade se destaca para debater os principais desafios do setor e o papel de apoio do legislativo estadual. E o principal e atual desafio ficou evidenciado na instalação oficial do grupo , na semana passada, na Alesc: o combate à concorrência desleal das plataformas digitais que vendem produtos importados, sobretudo os asiáticos , sem tributação no caso dos valores inferiores a 50 dólares por pessoa física ( cerca de R$ 250), objeto de reclamação de lideranças sindicais e empresários do setor.
O governo federal já estuda acabar com a regra e em Santa Catarina , o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, que representou o governador no ato de instalação anunciou que também já estão em andamento estudos para minorar o impacto no que se refere à competência de tributação estadual. Antecipou também que o Executivo deverá lançar em breve o “Pronampe catarinense”, com crédito a juros baixos e prazos de carência de pagamento para as micro e pequenas empresas.
A diretoria do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Blumenau ( Sintex), o segundo maior do país depois de São Paulo e com abrangência em 18 municípios do Vale do Itajaí, apresentou dados que demonstram a força do setor têxtil no Estado. Santa Catarina tem atualmente mais de oito mil empresas deste segmento. Apenas Blumenau concentra mais de quatro mil. O setor gera mais de 167 mil empregos, o que representa 25,4 bilhões de reais em movimento econômico.
“A primeira reunião itinerante será feita em Blumenau , em data a ser definida em breve , como primeiro passo também para ampliar o debate em torno do fortalecimento profissional e defesa destas pequenas empresas terceirizadas que garantem emprego , renda e movimentação da economia regional “, Ivan Naatz. O Fórum é integrado ainda pelos deputados deputados Altair Silva (PP), Jessé Lopes (PL), Marcius Machado (PL), Mário Motta (PSD), Edilson Massocco (PL), Maurício Eskudlark (PL), Maurício Peixer (PL) e Oscar Gutz (PL).
Foto : Divulgação