A Frente Democrática de Santa Catarina definiu hoje (25/07) as candidaturas de Décio Lima (PT) ao governo de Santa Catarina e de Dário Berger (PSB) ao Senado, em ato que ficou marcado por manifestações em favor da construção de uma agenda ampla em combate ao autoritarismo e à desigualdade social.
Segundo Décio Lima, que foi deputado federal por três mandatos e prefeito de Blumenau (SC) por oito anos, a Frente Democrática busca aglutinar forças políticas que consigam fazer frente à redução de renda e combater o retorno da miséria ao país e ao Estado.
“Se governa com uma pauta de interesse difuso, aglutinando toda pluralidade política de Santa Catarina. […] Temos compromisso com a vida, com as pessoas, com os catarinenses que se reúnem numa legião de mais de 1,3 milhão de pessoas que estão em vulnerabilidade alimentar”, afirmou o candidato.
Para ele, o lançamento das candidaturas que compõem a Frente Democrática —formada por PT, PSB, Solidariedade, PCdoB e PV —marca a retomada de uma liderança para o povo catarinense e conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Décio fez um apelo para que PSOL e PDT econtinuem na Frente Democrática. A vaga de vice na chapa da Frente Democrática ainda está em aberto e será definida até 5 de agosto.
“O presidente Lula representa um marco regulatório na vida do brasileiro e do povo catarinense, representa a retomada da liderança do povo, que está sentindo a dureza da vida na prateleira do mercado, na redução de renda”, acrescentou.
*Convenção do PT*
A pré-candidatura de Décio ao governo do estado foi homologada durante a Convenção Estadual do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Também foram confirmadas as pré-candidaturas de deputados federais e estaduais. Em seguida, ocorreu o ato político da Frente Democrática. Na ocasião, também foi oficializado o nome de Dário Berger (PSB) para a disputa ao Senado. Para Dário Berger, o lançamento das candidaturas representa o esforço conjunto de reconstruir o Brasil que, segundo ele, empobreceu. “É o resgate da autoestima dos catarinenses e dos brasileiros”, afirmou.
“Voltamos ao mapa da miséria, da fome, da desesperança e precisamos reconstruir o Brasil. Não vejo outra alternativa que não se chame Luiz Inácio Lula da Silva”, continuou o senador, que hoje lidera o bloco Resistência Democrática no Senado.
Participaram do ato político o presidente do PSB, Cláudio Vignatti; presidente do Solidariedade, Osvaldo Mafra, presidente do PCdoB, Douglas Mattos; o presidente do PV, Guaraci Fagundes e o ex-deputado estadual, Gelson Merisio do Solidariedade.