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GAECO deflagra terceira fase da operação “Sob Encomenda”

Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Criciúma, Florianópolis e Brasília. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca da Comarca de Joinville. A ação é em apoio a investigação conduzida pela 13ª Promotoria de Justiça de Joinville.

Na manhã desta sexta-feira (19/4), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em apoio a investigação conduzida pela 13ª Promotoria de Justiça de Joinville, deflagrou a operação “Sob Encomenda III”, que apura crimes previstos a Lei de Organizações Criminosas, especialmente praticados por advogados e por faccionados reclusos no sistema prisional catarinense e de outros estados da federação.

O objetivo da operação foi dar cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em endereços de quatro investigados, ordens expedidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Joinville. Deste total, uma investigada advogada possui endereço em  Brasília/DF. Os demais investigados encontram-se reclusos no Sistema Prisional de Santa Catarina, dentre eles um advogado, distribuídos na Penitenciária de Florianópolis, no Presídio de Florianópolis e na Penitenciária Sul, em Criciúma.

Além dos integrantes do GAECO de Santa Catarina, a operação contou com o apoio do Departamento de Polícia Penal de Santa Catarina e do GAECO e do Centro de Inteligência do MPDFT para o cumprimento das ordens judiciais na capital federal. A operação é desdobramento da Operação “Sob Encomenda I”, levada a efeito em agosto de 2021, que visava estancar a prática da chamada “sintonia” entre advogados e faccionados internos do Sistema Prisional em prol de facção criminosa.

O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.

A investigação prossegue em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.

 

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