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Gasto médio das compras de Natal cresce 20% em Santa Catarina

A data mais importante do ano para o comércio não se converteu em bons negócios aos empresários do setor no estado, conforme a pesquisa de resultado de vendas de Natal realizada pela Fecomércio SC e a Federação das CDLs de Santa Catarina. O estudo apontou um recuo no faturamento de 9% em relação ao mesmo período de 2015 – mas em comparação aos meses anteriores houve um incremento nas vendas de 16,9%, representando uma reação na economia, mesmo que tímida. Apesar do saldo negativo nas vendas, o gasto médio por compra aumentou de R$ 198,56 em 2015 para R$ 238,44 – alta de 20%.

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“As vendas de Natal, tão esperadas pelo comércio, abrandaram a crise econômica que nos assombrou ao longo de 2016. Ainda que não seja expressivo, o incremento nas vendas oportuniza um novo fôlego ao empresário e sinaliza que o consumidor está retomando aos poucos o consumo, embora cauteloso. Para 2017, com juros e inflação menor é possível esperar um melhor ano para o comércio”, pondera o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. “A opção pelas compras à vista mostra que os catarinenses evitaram o endividamento. E a recuperação do varejo prossegue dependente da oferta de emprego e da redução das taxas de juros”, considera o empresário Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC.

Na hora do pagamento mais da metade dos consumidores escolheram a opção à vista (53,1%), utilizando dinheiro em 21,4% dos casos ou usando o cartão de crédito (18,5%). Apenas 13,2% das compras foram pagas no cartão de débito. Quem optou pelo parcelamento escolheu o cartão de crédito (39,4).

Vagas Temporárias

Para o mercado de trabalho há uma expectativa que a data impulsione novas contratações no setor. Em 2016, 31,5% das empresas abriram vagas temporárias, número maior que em 2015 durante o mesmo período, quando foi registrado 30,1%. O acréscimo no número de vagas não refletiu no ritmo de admitidos pelo comércio. Se em 2015 a média atingiu 5,02 colaboradores por empresa do varejo, em 2016 os empresários apostaram menos e a média não ultrapassou 3,7 funcionários temporários por estabelecimento.

A pesquisa ouviu empresários do comércio das cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí entre os dias 26 e 29 de dezembro 2016.