O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, foi solto agora à noite, depois de passar o dia na sede da Polícia Federal, na Beira-Mar Norte.
Ele se dirigiu ao escritório do advogado Diogo Pitisica, na Avenida Rio Branco, onde concede coletiva de imprensa e também se manifesta pelas redes sociais.
A assessoria de Gean distribuiu uma nota curta, afirmando que “após depoimento do prefeito, confrontando com os demais depoimentos e provas, verificou que não teria motivo para ser preso. Ou seja, o prefeito não chegou a formalmente e efetivamente ser preso.”
Outros detidos hoje no âmbito da Operação Chabu, os delegados federais Fernando Amaro de Moraes Caieron e Hélio Sant’Anna e Silva Júnior, o empresário José Augusto Alves, o policial rodoviário federal Marcelos Rubens Paiva Winter, o ex-secretário da Casa Civil do governo do Estado, Luciano Veloso Lima e o consultor Luciano da Cunha Teixeira, também teriam ganha a liberdade.
MUITAS DÚVIDAS E DESINFORMAÇÃO
Detido de manhã e solto à noite, pouco mais de 12 horas depois. Foi esse o tempo que Gean Loureiro ficou privado de liberdade, seja lá o nome jurídico que venham dar a esse período. Trata-se do prefeito de uma capital de estado, numa ação que ganhou a mídia nacional e foi o assunto único das redes sociais, em sua esmagadora maioria de forma pejorativa, debochada, inverídica e negativa para Gean. E agora? Era preciso mesmo deter o prefeito se o objetivo era apenas ouvi-lo? Ou o objetivo era outro? E os 30 dias de afastamento dele do cargo, determinados pelo TRF-4, continuam valendo? Não?
Há muito mais dúvidas do que informação fidedigna neste momento, num dia marcado por fake news, boataria e que pode ter mexido fundo no tabuleiro eleitoral da Capital.
Com a palavra, urgentemente, a Polícia Federal. Desse jeito, as autoridades dão margem a que suas ações sejam dura e justamente questionadas.