Neste domingo (4), o Deputado Gilson Marques (NOVO-SC) participou do Movimento “Todos na Rua” por justiça, democracia e liberdade. A ação foi realizada em mais de 35 cidades do Brasil com o objetivo de manifestar-se contra as arbitrariedades do STF e do TSE, a falta de imparcialidade e a quebra da confiança no sistema de justiça e, principalmente, contra as ações do Governo Lula.
Marques esteve em Curitiba, dando apoio ao Deputado Deltan Dallagnol, que recentemente teve seu registro de candidatura cassado por uma decisão polêmica do TSE. “Deltan foi condenado por uma presunção de algo que ele poderia fazer no futuro. Um absurdo sem tamanho”, afirmou o deputado catarinense.
Em seu discurso, Marques enfatizou a importância das pessoas irem se manifestar contra os abusos e que esse movimento cívico está apenas iniciando. “A história não acabou. Nós estamos iniciando um movimento que não vai parar e vocês fazem parte disso. Chega de ficar meses pagando tributos para sustentar uma classe política que só quer mais poder e dinheiro. Querem nos calar, nos tirar a vida, a liberdade e a propriedade. Precisamos reagir. O povo não pode ter medo do governo. É o governo que deve ter medo do povo”, destacou Marques.
Bancada Catarinense do Vale e Alto Vale divide-se em temas pró-governo Lula
Recentemente, a Câmara dos Deputados realizou duas relevantes votações para o governo Lula. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/2023, que altera as regras fiscais para o país, o chamado Arcabouço Fiscal, que acaba com o teto de gastos permitindo ao governo gastar mais, e a medida provisória 1154/2023, que implementa a reestruturação administrativa do governo, aumentando para 37 o número de ministérios.
A bancada de deputados federais catarinenses que representam o Alto Vale e o Vale do Itajaí, que dava a entender ser em sua maioria de oposição, dividiu-se em ambas as votações. Ana Paula Lima (PT), a única declaradamente governista, contou com o apoio de Ismael dos Santos (PSD), que também votou a favor de Lula em ambos os projetos.
Já o deputado Jorge Goetten, do PL, partido declaradamente de oposição, apesar de ter votado contra a MP, foi favorável ao novo arcabouço fiscal. O deputado Rafael Pezenti (MDB), por sua vez, também votou a favor do fim do teto de gastos e esteve ausente na votação da MP. Gilson Marques (NOVO) foi o único parlamentar do Vale e Alto Vale que votou contrário a ambos os projetos.
“Lamentavelmente, o parlamento deu uma licença para Lula gastar. O arcabouço garante o gasto independente de crescimento econômico. É óbvio que essa conta virá em mais inflação e mais impostos para a população pagar. É uma desgraça”, afirmou Marques.
Já sobre a MP dos Ministérios, o deputado afirmou se tratar de “politicagem da pior espécie”, visto que, além de ser decidida em cima do prazo final, a votação só ocorreu porque o Governo Federal liberou mais de R$ 1,7 bilhões em emendas, um recorde para um único dia.
“A aprovação é mais uma vergonhosa conta para o povo pagar. Não é possível aprovar uma medida provisória que vai aumentar ministérios, cargos e o número de pessoas que, muitas vezes, são incompetentes ou até denunciadas. O que vai garantir o sucesso do nosso país não é inchar a máquina e sim menos intervenção, menos déficit primário, menos petistas loteando cargos e menos custos para o cidadão”, afirmou o parlamentar.
Imagem: Fabio Borges/ Câmara dos Deputados