A retirada de uma rocha que atrapalha a operação de navios no Porto de São Francisco é uma das ações previstas para este ano pelo governador Jorginho Mello.
Ele fez o anúncio a representantes do grupo japonês Marubeni, que foram levados ao governador pelo deputado Sargento Lima (PL).
O CEO da empresa no Brasil, José Kfurio, expôs a intenção de investir pesado no porto, mas ressaltou que há obras públicas de estrutura que cabem ao governo. Além da rocha, citou o estado precário do cais e a quantidade pequena de ship loader (máquinas gigantes que operam no embarque e desembarque de grãos e outros produtos, como minério de ferro).
Sargento Lima reforçou que os problemas começam antes dos caminhões descarregarem: ficam numa fila empoeirada ou coberta de lama, enquanto que o porto concorrente de Paranaguá, no Paraná, oferece condições bem melhores.
O grupo é o maior comprador de soja da Fecoagro. Kfurio enfatizou que pequenos ajustes já seriam suficientes para ampliar o movimento em 50%.
Jorginho Mello disse que, no momento, está sendo feito um raio-x do porto, e enfatizou que o Porto de São Francisco “está ruim, abandonado”. Listou uma série de obras necessárias, e salientou que, além da retirada da rocha, outras ações estão previstas ainda para 2023, como a revisão dos contratos de ship loader.
O governador também expôs aos empresários um resumo de como pretendo encaminhar os projetos do setor, envolvendo os modais portuário, rodoviário e ferroviário de forma integrada.