O impacto positivo com a economia gerada pelo Estado com a extinção das Agências de Desenvolvimento Regional está ainda sendo finalizado pela equipe de transição do governo eleito e será apresentado assim que concluído. Em viagem a Brasília nesta quarta-feira (21/11), o governador eleito Carlos Moisés disse que os serviços à população serão mantidos.
“O Estado precisa se livrar dos pesos que atrapalham o progresso, mas é obrigação do poder público a manutenção dos serviços à população. Faremos isso nas ADRs primando pela tecnologia e desburocratização dos processos”, disse. A ideia é que os servidores efetivos sejam realocados em seus setores de origem, onde os serviços continuarão sendo realizados.
O governador eleito também afirmou que a extinção das agências será apenas uma das medidas adotadas em seu governo, já que o déficit nos cofres públicos é gigantesco e exige medidas urgentes de contenção de gastos e readequações dos serviços. “A folha de pagamentos, por exemplo, ocupa quase 51% do orçamento, o que inviabiliza o poder de investimentos e crescimento em outras áreas. Por isso, enxugar é necessário”.
Nesse momento, a equipe de transição está focada, com representantes de todas as pastas e agências, para analisar o impacto financeiro e estrutural da readequação dos serviços. “Vivemos uma nova fase da política e da administração pública. As pessoas querem transparência das ações dos gestores públicos, sem que o Estado e o fornecimento de seus serviços, sejam usados como moeda de troca em empregos ou benefícios particulares de poucos”, citou o governador eleito.
Nesta semana Carlos Moisés também cumprirá agenda com o economista Paulo Guedes e debaterá pontos importantes sobre a economia do Estado, bem como da questão tributária.