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Governador entrega ala pediátrica do Hospital Regional do Oeste e anuncia repasse de R$ 4,8 milhões para novo equipamento

Melhorar a recuperação e adesão ao tratamento. Com esse intuito, ambientes lúdicos e acolhedores, projetados para resgatar o mundo infantil, foram inaugurados nesta segunda-feira, 25, no Hospital Regional do Oeste (HRO). As áreas revitalizadas foram entregues pelo governador Jorginho Mello e pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva. Na ocasião, o governador oficializou um repasse de R$ 4,8 milhões para a aquisição de um novo equipamento de ressonância magnética e anunciou a continuidade do processo de habilitação para alta complexidade em Cardiologia. Desde maio, o HRO é contratualizado pelo Estado, recebendo atualmente repasses mensais de R$ 13,15 milhões.

Entre as novidades estão o novo espaço da UTI Pediátrica e a renovação do setor de Oncologia Pediátrica, que conta com brinquedotecas, sala de quimioterapia, consultórios odontológico e psicológico, além de uma sala multiuso. Outro destaque é a reativação da Classe de Atendimento Escolar Hospitalar, permitindo que crianças e adolescentes continuem seus estudos durante a internação. Conforme especialistas, a humanização dos hospitais leva a uma melhor recuperação e a uma adesão ao tratamento muito mais eficaz.

“Estou aqui em Chapecó mais uma vez com muita alegria. O hospital vive uma nova fase, então viemos fazer alguns anúncios. A Secretaria da Saúde tem acompanhado atentamente o crescimento do Hospital Regional. E quem ganha com tudo isso são as pessoas. O hospital precisa estar cada vez mais preparado, motivando o seu corpo clínico, funcionários, os médicos, enfim, é um timaço que tem que atender cada vez melhor as pessoas que dependem daqui”, afirmou o governador Jorginho Mello.


Foto: Leo Munhoz / SECOM

O secretário Diogo Demarchi reforça que a entrega é fruto do compromisso do governo com a melhoria contínua dos serviços de saúde e da aplicação de recursos que priorizam infraestrutura, tecnologia e acolhimento.

“O Hospital Regional atende a mais de 100 municípios não só no grande Oeste mas alguns do Meio-Oeste também. Desde que nós assumimos o Governo, nós decidimos enfrentar um problema que já passava de 20 anos. O governador liberou um aporte mensal de um incentivo estadual, além do contrato regular, mais o repasse feito pelo Programa de Valorização justamente pela importância do hospital e por uma dívida histórica que Santa Catarina tem com o Grande Oeste quando a gente fala de saúde. Hoje é mais um passo, a associação comprou a ideia, está revitalizando todos os espaços que fazem parte dessas entregas aqui pra que a gente possa atender devidamente com o devido cuidado toda a população do Oeste em parceria com os municípios e com a associação que comprou a ideia”, disse o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.


Foto: Leo Munhoz / SECOM

Para Mauro Damo, presidente da diretoria executiva da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (ALVF), responsável por administrar o HRO, a atual parceria com o Estado tem sido fundamental. “O apoio financeiro e moral que nós estamos tendo é o melhor possível. Temos certeza de que, com essa parceria e, de mãos dadas, o Governo do Estado, a Secretaria da Saúde e a Associação Lenoir Vargas Ferreira vão fazer do HRO o melhor hospital de Santa Catarina”, ressaltou.

Novo modelo de gestão

Desde maio de 2024, quando o Governo do Estado assumiu o novo modelo de gestão do HRO, diversas melhorias foram implantadas, alinhadas ao planejamento estratégico e à consultoria fornecida pelo Hospital Santo Antônio, de Blumenau.

Entre as ações destacam-se a criação de um setor de Gestão de Qualidade; a ampliação de leitos (5 de UTI Ped, 10 UCINCo e 2 UCINCa); redução de despesas; reestruturação organizacional e fortalecimento de lideranças; bem como a elaboração de um Plano Diretor para direcionar os avanços futuros.


Foto: Leo Munhoz / SECOM

Os resultados já começaram a surgir. Houve uma redução significativa no tempo médio de internação, que passou de 5,6 para 3,4 dias, uma queda de 39% no tempo anterior. Com isso, a taxa de ocupação teve um aumento de 14%. Além disso, o número de cirurgias eletivas cresceu 44%, contribuindo para a redução da fila de espera.

Foto: Leo Munhoz / SECOM

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