O governador Jorginho Mello fez a tradicional leitura da mensagem anual do Governo do Estado para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina na tarde desta terça-feira, 7. Ele elencou as prioridades de atuação e enfatizou que em algumas áreas as ações já estão ocorrendo.
“Vamos começar zerando a fila da saúde, com a ajuda dos Poderes, cujos presidentes desde já agradeço. Faremos um grande mutirão, em conjunto com os municípios e com os hospitais filantrópicos e públicos, para aliviar a dor dos 227 mil catarinenses que estão há anos esperando por uma cirurgia eletiva ou por um exame”, disse Jorginho em seu discurso.
Outro ponto em que o governador prevê um grande avanço para Santa Catarina é a área de Ensino Superior. Ele destacou como irá colocar em prática as etapas previstas para o início da Faculdade Gratuita. Os estudos estão em andamento pela Secretaria da Educação desde os primeiros dias de janeiro.
“O Estado de Santa Catarina vai pagar a faculdade daquele catarinense que, hoje, se vê forçado a escolher um curso que seja mais barato ou a bancar com muito sacrifício uma universidade particular – e isso quando não desiste. Vamos comprar as vagas particulares do sistema Acafe, para que depois de formado o profissional devolva parte disso em serviço. Estamos debruçados nesse projeto, que em breve estará aqui na Assembleia.”
Outro tema que em breve deve voltar a unir o Executivo e o Legislativo é a análise da Reforma Administrativa, que será apresentada pelo governo. Ela prevê criação, recriação, compactação ou desmembramento de estruturas de Governo para diminuir e otimizar os gastos, e “imprimir a digital de nossa gestão”, explicou o governador em seu discurso.
Jorginho Mello foi recebido na porta da Casa do Povo por parlamentares de vários partidos, entre eles o presidente da Alesc, Mauro de Nadal, e conduzido até o plenário Deputado Osni Régis.
No ato oficial do discurso, tiveram presença de destaque na mesa o presidente do Tribunal de Justiça, João Henrique Blasi, o presidente do Tribunal de Contas Estadual, Adircélio Moraes, representando o Ministério Público de Santa Catarina, o subprocurador-geral Luciano Naschenweng, a vice-governadora Marilisa Boehm, além de membros da mesa diretora do Legislativo.
“Esse Parlamento lhe dá uma carta para cumprir os compromissos assumidos com os catarinenses, por isso faremos o possível para que todos os textos que aqui chegarem possam ser analisados sob o voto soberano o mais rápido possível. Seremos bons parceiros nessa construção”, reforçou o presidente do Legislativo ao final do discurso.
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