Pelo segundo dia consecutivo, três secretários de Estado concederam coletiva de imprensa para falar sobre o escandaloso caso da compra de respiradores de uma empresa fantasma pela bagatela de R$ 33 milhões. Na segunda-feira, estiveram à disposição dos jornalistas os secretários de Administração, Controladoria e de Governança. Hoje foi a vez da Adminstração novamente, mais Casa Civil e Procuradoria. E segue a balela. Novamente ninguém explicou absolutamente nada. Eles falam, falam, falam e não explicam o negócio.
Mas o que mais chama atenção nos últimos dias é o completo sumiço do governador Moisés da Silva. Consta que se encastelou na Casa d’Agronômica e não interage com praticamente ninguém. Muito menos com a sociedade, que clama por explicações nessa hora aguda.
Por tudo isso, não dá pra esperar nada de verdadeiro das investigações internas do governo. Seja na Polícia, na Corregedoria ou na Procuradoria. O negócio é aguardar o trabalho do Gaeco e da CPI instalada na Alesc.