Coluna do dia

Governador volta a Brasília

Governador volta a Brasília

Raimundo Colombo, Antônio Gavazzoni (Fazenda) e João Martins dos Passos Neto (Procuradoria) voltaram a Brasília ontem. A pauta principal girou em torno das negociações para alterar a forma de cobrança de juros da União sobre as dívidas dos Estados.

O trio catarinense dedicou-se  a conversar com os dois ministros do STF que ainda não foram contatados pessoalmente (semana passada, eles estiveram com nove dos 11 integrantes da Corte Suprema). O trio também teve audiência com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Antes de falar com Barbosa,  Colombo estiveram com outros seis governadores: Geraldo Alckmin (SP), Luiz Fernando Pezão (RJ), Fernando Pimentel (MG), Renan Filho (Alagoas), Paulo Hartung (Espírito Santo) e José Ivo Sartori (RS).

Além das conversas e negociações, os catarinenses seguem apostando no êxito da ação protocolada no STF e que será apreciada pelo pleno da corte.

 

Projeto de Amin retirado de pauta

Diante da nova rodada de conversações em Brasília, Raimundo Colombo conversou com Esperidião Amin, pedindo a retirada do projeto de lei do ex-governador que proíbe a União de utilizar a forma atual de cobrança nas renegociações das dívidas estaduais.

 

Dilma cobra Colombo

Na última sexta-feira, ao fim do encontro dos governadores com a presidente Dilma, a petista questionou Raimundo Colombo sobre o fato de Santa Catarina estar liderando o movimento nacional para revisão na cobrança dos juros das dívidas. O catarinense foi firme. Educado evidentemente, mas sem arredar o pé. Dilma voltou à carga e Colombo sustentou que está, de forma legítima, defendendo os interesses dos catarinenses.

 

Clima tenso

Não houve bate-boca, mas o clima ficou tenso entre os dois, que já foram grandes amigos. Aliás, durante a reunião, Colombo manifestou-se em duas oportunidades. Já o trio Alckmin, Pezão e Pimentel fez cara de paisagem. Nenhum um pio.

 

Desembarque

Esta semana, o colunista de O Globo, Lauro Jardim, informou que o deputado gaúcho Jeronimo Goergen já apresentou pedido formal à direção nacional do PP para que o partido desembarque do governo Dilma Rousseff. E os progressistas de Santa Catarina, como se posicionam?

 

No centro das atenções

O projeto do deputado Esperidião Amin, que proíbe a União de cobrar juros sobre juros nas dívidas estaduais, está na ribalta nacional. Ainda não foi a votação a pedido do governador Raimundo Colombo, mas tem entrado constantemente na pauta para ir ao plenário. Ontem, novamente foi retirado por intervenção do mandatário catarinense. E porque o Planalto chamou para conversar na sexta-feira passada.

 

Emplacada

No encontro com os mandatários estaduais, Dilma Rousseff abriu a reunião passando slides da proposta do parlamentar catarinense. Sem mais delongas, a própria presidente e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, deixaram claro que se o projeto for aprovado, encerram-se as negociações. De qualquer forma, a iniciativa do ex-governador catarinense está no centro das atenções. Bela emplacada.

 

Quem?

Em evento na Fiesc, na segunda-feira, Raimundo Colombo foi enfático. Declarou que é gravíssimo o momento político e econômico, mas questionou. Se Dilma sair, entra Michel Temer, que tem sua eleição como vice-presidente questionada no TSE e preside o partido que é o maior sócio do PT no governo federal. Se Temer for impedido ou cassado, o terceiro na linha sucessório é Eduardo Cunha, que dispensa comentários. Depois dele, quem poderia, por direito, assumir a presidência, é Renan Calheiros, também enrolado até o gogo na Operação Lava Jato! O momento, realmente, é assustador.

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