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Governadores na mira da PGR

Grande apreensão no contexto da política nacional. O Ministério Público já fez o que tinha que fazer em relação a Lula da Silva. Agora, no caso dele, é com o Judiciário. É página virada para a procuradoria. Daqui pra frente, promotores e procuradores vão concentrar atenções na direção dos governadores. As informações que chegam de Brasília indicam que, de 10 a 15 deles, de um total de 27 Estados (incluindo-se aí o Distrito Federal), devem ser denunciados no contexto da Operação Lava Jato. Durante o mês de março.
Geraldo Alckmin (foto), governador paulista, vai encabeçar a lista de mandatários estaduais na mira da PGR. Isso significa que os desdobramentos desta nova ofensiva da Procuradoria terão reflexos na sucessão nacional. Não ficariam restritos às sucessões estaduais.
Evidentemente porque o paulista é nome natural na disputa presidencial. Um componente a mais de preocupação para os envolvidos é a postura da Procuradora-Geral,  Raquel Dodge. Ela não está para brincadeira. Já no final do ano passado, ela se insurgiu contra os indultos de Natal concedidos por Michel Temer, que a nomeou. O presidente  imaginou que estaria mais tranquilo depois de ter enfrentado Rodrigo Janot e suas denúncias presidenciais.
Esta semana, Dodge representou contra o delegado-chefe da PF, nomeado por Temer (e já demitido pelo novo ministro da Segurança, Raul Jungmann). A PGR não queria o policial nas investigações que envolvem o próprio presidente. Portanto, a preocupação e a apreensão tomam conta dos políticos no Brasil, uma vez que as águas de março vão rolar.

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