O líder do PSL na Assembleia, Sargento Lima, levou para a tribuna a situação peculiar de 500 aprovados no último concurso público da Polícia Militar, que foram chamados para o curso de formação de soldado e, em seguida, a convocação foi suspensa. Para começar o curso, o edital de convocação exigia que eles não tivessem vínculo empregatício público ou privado, e o grupo está revoltado porque precisou pedir demissão dos empregos.
Sargento Lima cobrou responsabilidade do Governo do Estado. Foram chamados 400 homens e 100 mulheres. Eles tiveram que comprovar baixa na carteira de trabalho (se eram do setor privado) ou o ato de exoneração (se estavam no serviço público). Além disso, compraram o material para começar o curso e, vários deles, chegaram a se mudar para Florianópolis, pois o curso começaria no dia 2 de dezembro (uma segunda-feira) e o cancelamento da convocação ocorreu no dia 29 de novembro (sexta-feira anterior ao início do curso).
“O praça ainda nem começou e já estão sacaneando com ele”, frisou o deputado. Sargento Lima enfatizou que entende as dificuldades do governo, mas ressaltou que “ninguém encostou a faca no peito de alguém para obrigá-lo a ser governador”.
No meio da tarde, houve uma reunião entre representantes do grupo de concursados com o comando da PM. Foi dito a eles que não há recurso para a chamada, e foi marcado novo encontro para a próxima segunda-feira. Enquanto isso, uma comissão será formada na Secretaria da Fazenda para estudar o assunto.