Foto: Roberto Zacarias / Secom
Uma reunião técnica foi realizada na tarde desta quinta-feira, 26, na Casa d’Agronômica para tratar dos assuntos envolvendo a reconstrução das cidades afetadas pelas enchentes. O encontro serviu de intercâmbio para os técnicos do Banco Mundial com o Governo do Estado. Além disso, eles também estão percorrendo cidades atingidas pelas chuvas de outubro. Essa é uma primeira etapa de encontros, buscando identificar os desafios que estão presentes por conta das mudanças climáticas.
“Temos grandes interesses em alinhar essas ações para auxiliar nossas cidades. Precisamos avançar em projetos para diminuir os impactos dos eventos climáticos em nosso estado. E nesse encontro a gente teve a confirmação pela equipe do Banco Mundial do trabalho de excelência realizado pela nossa Defesa Civil”, disse o governador em exercício, João Henrique Blasi.
Além do governador, participaram da reunião o presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing, o secretário de Estado da Casa Civil, Estêner Soratto, o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Sievert, o secretário adjunto de Estado da Proteção e da Defesa Civil, Flávio Graff, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Fabiano de Souza, o secretário de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, Ricardo Guidi, além de representantes do IMA e a comitiva com os representantes do Banco Mundial.
Uma das possibilidades é auxiliar os municípios com o Programa Sul Resiliente, em parceria com o BRDE, que disponibiliza às prefeituras da região Sul uma linha de financiamento específica para projetos e qualificação da infraestrutura dos municípios para atenuar impactos de desastres naturais.
“Essa parceria com o Banco Mundial é muito importante para que o nosso estado possa voltar à normalidade, principalmente, a questão financeira das empresas afetadas pelas chuvas. Estamos visitando as cidades junto com os técnicos do banco para que eles vejam a real situação das nossas cidades. O BRDE será responsável pela gestão dos recursos junto aos municípios”, destacou o presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing.
Além de investir em obras para evitar desastres naturais e eventos climáticos, o programa permite aos municípios a elaboração de projetos de engenharia, como mapeamento de risco e planos de contingência, treinamento de servidores municipais ou aquisição de sistemas e equipamentos para monitoramento de risco.
“Tivemos a primeira etapa com 18 ações nas áreas econômica e social para atender as famílias e os municípios afetados pelas chuvas. Agora vem o banco mundial para fortalecer com esse apoio financeiro aos estados do Sul”, reforçou o secretário de Estado da Casa Civil, Estener Soratto
O Banco Mundial aportou um montante de 100 milhões de euros para os estados do Sul do Brasil. Os recursos irão atender os municípios que tiveram prejuízos com as catástrofes climáticas. Em Santa Catarina os recursos serão geridos pelo BRDE.
“Estamos felizes em estar discutindo esses problemas com o estado que é um exemplo nas respostas aos eventos climáticos com a estrutura de governo que pode servir de exemplo para outros estados. Estamos aqui para fortalecer os municípios e trabalhar juntos apoiando financeiramente, informou o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.
Os representantes do Banco Mundial reforçaram que estão dispostos a apoiar as linhas de crédito para dar suporte a um programa de redução de risco com investimentos estruturais. Com isso os municípios trabalham em conjunto com a coordenação de ações sendo executada pelo Governo do Estado.