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Greve da Defensoria Pública passo a passo

Confira como tem sido os primeiros passos do movimento grevista da Defensoria Pública de Santa Catarina, por meio de boletim divulgado pelos líderes do movimento.

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No dia 9 de abril os trabalhadores da Defensoria Pública do Estado realizaram uma nova assembleia e decidiram pela paralisação dos núcleos espalhados por toda a Santa Catarina. Na segunda-feira, representantes do SINTESPE e da ASDPESC reuniram-se com o Defensor Público do Estado, Ivan Ranzolin, e entregaram o ofício que anunciava a decisão das paralisações.

Reunião desmarcada

Com a greve já decretada e marcada para iniciar as 0h do dia 14 de abril, o Governo tentou se antecipar à greve e solicitou um encontro na terça-feira (12) com a intenção de apresentar uma proposta. A reunião foi marcada para as 18h daquele dia, mas foi reagendada para quarta-feira. Segundo Ivan Ranzolin, houve uma reunião junto ao grupo gestor na quarta-feira pela manhã para discutir os detalhes da proposta que seria oferecida aos servidores. “Algo iremos arranjar”, explicou o Defensor Público.

O que foi oferecido

Aos dirigentes do SINTESPE e aos representantes da ASDPESC foi apresentada uma proposta a título indenizatório no valor de R$ 840,00 e embora a mesma não possuísse força para suspender a greve, poderia acalmar os ânimos e abrir espaço para evoluções das reivindicações dos servidores.

Retirada

A proposta, apesar das reações positivas da categoria, foi retirada horas depois pelo Governo do Estado. Foi alegado que a mesma não poderia ser realizada naqueles termos.

Greve não foi interrompida

O SINTESPE reabriu a assembleia da Defensoria Pública nesta quinta-feira (14), às 9 horas e a greve está mantida até que o Governo se posicione quanto a esse grupo de servidores. São mais de 20 núcleos que estão com seus serviços interrompidos em toda Santa Catarina.

Mobilização

Os trabalhadores da Defensoria Pública do Estado iniciaram sua caminhada em busca de valorização e melhores condições de trabalho no início deste mês. A luta é pelo reajuste do vale alimentação e revisão de valores do subsídio, algo que não acontece desde a criação do órgão. Saiba mais sobre a mobilização clicando aqui.

Foto>divulgação

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