Até a tarde de ontem as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina apontavam que não houve nenhum ponto de fechamento de rodovias no Estado. O que revelou o naufrágio do movimento pré-anunciado dos caminhoneiros, principalmente os autônomos.
Houve uma certa movimentação em três portos catarinenses no começo da manhã, mas a paralisação não pegou. Nem aqui nem no país.
De forma precavida, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, conseguiu 29 liminares na Justiça para evitar a greve.
Essa movimentação atingiria em cheio a economia, titubeante, como está no mundo todo em função do desastre humano, social, sanitário e econômico causado pelo vírus chinês.
Figurante
O ministro da economia está completamente desmoralizado. O governo, rachado, entre os políticos e os técnicos. Os primeiros querem a cabeça de Paulo Guedes. Jair Bolsonaro é um presidente tresloucado, fala asneiras demais e, às vezes, pilota o país de menos.
Amarelada
Aliás, houve grande desapontamento dos caminhoneiros e da banda boa da sociedade que esperavam firmeza de Jair Bolsonaro no embate contra Alexandre de Moraes e outros ministros militantes no puxadinho que chamam de STF.
Na semana do dia 7 de setembro, a paralisação dos caminhoneiros havia dado certo. Mas desmoronou com a pipocada presidencial, que foi à Avenida Paulista e fez um discurso pesado na direção do Xandão da esquerda, o xerifão do tal Supremo.
O cara
Passadas 48 horas, no entanto, o presidente subscreveu uma carta, redigida pelo antecessor, Michel Temer, enchendo o déspota aprimorado de elogios.
O fato é que Bolsonaro perdeu muita adesão nas redes sociais depois disso. Há uma certa inércia no ar.
Lorota
O problema persiste neste país. E não foi criado por Bolsonaro. Já é de muitos governos, que é o preço dos combustíveis, atrelado ao dólar enquanto que o salários e a renda dos brasileiros é em Real. Uma conta que nunca vai fechar e que ninguém está disposto a mexer. Nem nos governos anteriores e nem nesse.
Homenagem
O ex-presidente da Fiesc, Glauco Côrte, vice-presidente executivo para a Região Sul da Confederação Nacional da Indústria (CNI), assumirá o comando da entidade nacional dos industriais no dia 3 de novembro.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, viajará ao exterior até o dia 26 de novembro, período no qual o catarinense estará na proa da confederação, pilotando, ainda Departamento Nacional do Sesi, presidente do Conselho Nacional do Senai e do Instituto Euvaldo Lodi.
Código ambiental
Democrática, participativa e repleta de contribuições relevantes. Assim, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) definiu as primeiras audiências públicas da Assembleia Legislativa do Estado convocadas para ouvir sugestões de entidades e da sociedade na revisão do Código Estadual do Meio Ambiente.
A FAESC esteve representada pelo vice-presidente Enori Barbieri e pelo assessor jurídico Clemerson Pedrozo, ao lado de dezenas de dirigentes sindicais do oeste.