O Governo do Estado reuniu representantes de diversas secretarias, SC Gás e SC Par, para os alinhamentos do projeto de instalação do Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), na Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul. Para os encaminhamentos, um grupo técnico com representantes de todas as pastas e órgãos envolvidos, além de especialista no setor de energia e gás, acompanharão os próximos passos do processo.
A decisão é resultado da última reunião realizada entre a diretoria executiva da empresa Golar Power, responsável pelo projeto e representantes do Governo do Estado. De acordo com o diretor de Minas e Energia da SDE, Cristiano de Alencar, o grupo concentrará nos pontos focais do projeto que possui a Licença Ambiental Prévia, emitida pelo Instituto de Meio Ambiente (IMA) em 2019. A partir de agora, a empresa deve dar os encaminhamentos para o pedido da Licença de Instalação junto ao Instituto. O projeto tem o objetivo de aumentar a competitividade da indústria a partir da diversificação da oferta de gás que atualmente depende do fornecimento pela Bolívia e está em uso total da sua capacidade.
O secretário da SDE, Rogério Siqueira, afirma que um projeto desta envergadura possibilita modernizar o setor, gerar empregos e trazer mais competitividade para Santa Catarina, com a atração de empresas. “Nosso propósito é criar políticas perenes de desenvolvimento e a potencialidade deste projeto é evidente. Precisamos desta matriz que aumentará a segurança energética de Santa Catarina e do Sul do país. Buscar crescimento e desenvolvimento com políticas de estado perenes é o nosso objetivo e podemos avançar mais, em conjunto com o setor produtivo, isso nos motiva a fortalecer a espiral de prosperidade, esperança e confiança no Estado”, avalia Siqueira.
A empresa Golar Power, criada em 2016, com sede no Rio de Janeiro, através da Terminal Gás Sul (TGS), está se instalando na baía da Babitonga, na região do Sumidouro, em São Francisco do Sul. Com um investimento da ordem de R$ 400 milhões e a geração de 1.275 empregos indiretos, será uma unidade flutuante de regaseificação de gás natural instalada a 300 metros da costa. Conhecida como FSRU (Floating Storage and Regasification Unit), terá capacidade de fornecer 15 milhões de metros cúbicos do combustível por dia para abastecer indústrias locais, como a de cerâmica, de metalmecânica e de vidro, além de suprir a demanda de termelétricas nas regiões próximas ao empreendimento. O terminal será conectado ao GASBOL.
O encontro contou com a presença do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Siqueira; de Infraestrutura, Thiago Vieira; do procurador-Geral do Estado, dr. Alisson de Bom Souza; do presidente Instituto do Meio Ambiente, Valdez Venâncio, do presidente da SC Par, Ênio Parmeggiani; da SC Gás, Willian Anderson Lehmkuhl; e da secretária Executiva de Assuntos Internacionais, Daniela Abreu.