“Eu e meus advogados tomamos conhecimento da decisão do Ministro Alexandre de Moraes pela imprensa, já que não foi nos dado acesso aos autos do processo. A decisão nada traz de novo e em nada nos surpreende, ela sequer indica quais seriam as minhas mensagens que constituiriam um ato antidemocrático.
A decisão foi tomada com base em uma matéria jornalística divulgada pelo Jornal Metrópoles, que cria uma falsa narrativa de um possível “golpe” a partir de conversas vazadas de um grupo privado de WhatsApp. Repito aqui que não defendo e nunca arquitetei nenhum “golpe”, tampouco atentei contra às instituições. Tanto é verdade que o próprio Guilherme Amado, jornalista autor da matéria que resultou no fato, falou em um telefonema comigo no dia 18/08, um dia após a divulgação da reportagem, que eu nunca defendi golpe. Abro aspas para a fala de Guilherme Amado: “Você não fala de golpe. A matéria não fala que você fala de golpe. O que você está me pedindo é para desdizer uma coisa que eu nunca disse, eu nunca falei que você defendeu o golpe”. Ao fim desta nota, vou anexar o áudio na íntegra da minha conversa com Guilherme Amado e peço que a imprensa ouça. Por fim, reafirmo que sou um defensor da liberdade e da democracia. É lamentável que no Brasil, trabalhadores sejam acusados de “organização criminosa” apenas por expressarem suas opiniões. Durante os meus quatro anos de ativismo político, falei o que estava engasgado na garganta de milhões de brasileiros. Por isso, me tornei a voz de milhões e milhões de pessoas. Me causa estranheza que, analisando os documentos divulgados pela imprensa, em momento algum a Polícia Federal pede o bloqueio das minhas redes sociais. Por que querem me censurar? Desde que me tornei uma figura pública, tenho sido vítima de diversas narrativas e tentativas de me calar. Estou tranquilo e com a cabeça erguida de quem tem a verdade ao lado. Sei que nada fiz, além de dar a minha opinião. Sigo acreditando no Brasil e na nossa democracia. Segue anexo a nota técnica dos meus advogados.” |